Biologia da Paisagem

caatinga
Ceiba glaziovii – paineira branca
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Árvore decídua, heliófita, nativa de regiões de relevo acidentado do Agreste nordestino, na caatinga arbórea e no Médio Vale do Rio São Francisco, onde florescem durante o outono, com a copa despida de folhas. As inflorescências são panículas brancas e os frutos são cápsulas cheias de fibras denominadas “lã de barriguda” em seu interior.
Mimosa caesalpiniifolia – sansão do campo
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Árvore pioneira, muito rústica, típica do semi-árido nordestino, em regiões do bioma caatinga sujeitas a secas severas acompanhadas de muito sol e calor. Tem folhas compostas bipinadas, que servem de alimento para o gado, e flores racemosas brancas, formadas na primavera e no verão. São ideais para reflorestamentos de áreas degradadas, além de frequentemente formar cercas-vivas, no campo e nas cidades.
Manihot esculenta- mandioca
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Arbusto de até 2m de altura, de baixa relevância ornamental, mas de altíssima importância econômica e social, uma vez que suas raízes alimentaram e alimentam milhões de brasileiros. É nativa do Brasil, de áreas da Floresta Amazônica próxima de sua transição com o Cerrado, até parte da Caatinga.
Bougainvillea glabra – primavera
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Liana, cipó escandente, arbusto ou árvore (grande plasticidade fenotípica), a depender de como for podada, nativa do Brasil, da família Nyctaginaceae. É vigorosa, lenhosa, de caules longos, folhas verdes a amarelas e flores brancas, envolvidas por brácteas creme, lilás, rosa ou vermelho. São coloridas a maior parte do tempo, de fácil manutenção e excelente impacto paisagístico em múltiplos contextos, de forma que é sempre uma opção a ser considerada qualquer projeto ou composição.
Allamanda blanchetii – alamanda roxa
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Liana nativa do Nordeste do Brasil (até PI e MA), da família Apocynaceae, perene, lactescente, escandente (pendente), devido a seus ramos longos, formada por flores grandes, campanuladas, roxas, róseas (às vezes creme a amarelas). Pode ser plantada de forma isolada, como um arbusto, ou formar renques, via amarrilhos.
Anacardium occidentale – cajueiro
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Árvore tropical, nativa do Brasil, em campos e dunas do domínio da Caatinga, especialmente em solos secos. Apresenta folhas ovais, coriáceas, glabras, róseas quando jovens, e flores vináceas, cujo pedicelo forma pseudofrutos suculentos e muito saborosos.
Cereus jamacaru – Mandacaru
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Cacto arbóreo nativo de áreas de Caatinga (semi-árido) do norte de Minas Gerais e do Nordeste brasileiro, da família Cactaceae, formado por ramos verdes, fotossintetizantes, de 4 a 6 quinas, que podem atingir os 14m de altura. Tem flores grandes, de pétalas brancas e estames numerosos, formadas nas noites de verão.
Lantana camara – cambará miúdo
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Arbusto florífero, nativo de todos os domínios de vegetação do Brasil, perene, lenhoso e muito ramificado, frequentemente mantido podado. Floresce o ano inteiro, em espigas densas e curtas, nas cores amarelo, alaranjado, róseo ou branco. Atraem borboletas.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):