Biologia da Paisagem

Folhagens
Pistia stratioites – alface d’água
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Planta de ambientes palustres, ricos em matéria orgânica e água morna ou fresca, nunca muito fria. É uma opção de fácil manuseio e relativamente baixa manutenção para jardins aquáticos, excelentes para criar cenários que fogem do comum. Junto do fitoplâncton, podem formar verdadeiros tapetes verdes sobre a água.
Equisetum hyemale – cavalinha do seco
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Herbácea ereta, pouco ramificada, rizomatosa, de até 1,6m de altura. É nativa da América tropical, típica de locais ensolarados, brejosos ou secos. Suas folhas são cilíndricas, verdes, segmentadas, bastante exóticas. Sob condições favoráveis (sol, calor e umidade), pode crescer muito rápido e se tornar invasora.
Eichhornia crassipes – aguapé
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Herbácea palustre, flutuante, nativa da Bacia Amazônica e Pantanal, de crescimento muito rápido e grande potencial invasor (praga verde). É utilizada na biorremediação, adubação verde, como forrageira e na piscicultura. Tem folhas verdes, redondas, com aerênquimas (camadas de ar) evidentes e flores azul-arroxeadas.
Colocasia esculenta ‘aquatilis’ – Inhame preto
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Herbácea asiática, acaule, rizomatosa, formada por folhas grandes, verdes ou em intensos tons roxos, muito ornamentais. É típica de locais alagadiços, de forma que é uma boa pedida para jardins aquáticos e tropicais.
Zamioculcas zamiifolia – brilhante
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Herbácea originária da África tropical, ereta, entouceirada, de até 50cm de altura. Tem folhas grandes, verde-escuras, compostas pinadas, espessas, glabras e brilhantes, sustentadas por pecíolos esponjosos e bastante grossos e inflorescências em espigas brancas a roxas. É indicada para vasos de interiores e varandas. É uma das folhagens mais comuns nos jardins sombreados e interior dos lares brasileiros.
Tradescantia zebrina ‘Purpusii’ – lambari
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Planta herbácea, rasteira, ideal para formar densos tapetes verdes e roxos em espaços pequenos. Suas folhas são abundantes, verde-arroxeadas em tom claro e o porte é mais compacto que na espécie típica.
Tradescantia zebrina – lambari
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Planta herbácea, rasteira, típica de locais sombreados de áreas vegetadas, onde pode formar densos tapetes verdes bastante ornamentais. Suas folhas são abundantes, verde-arroxeadas, com faixas prateadas brilhantes por cima e roxa na face de baixo. As flores são róseas, de menor relevância. Ótimas para forração sob sombra.
Tradescantia spathaceae – abacaxi roxo
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Planta baixa, nativa do México, rústica, muito comum no paisagismo urbano, inclusive em locais de baixa manutenção, onde podem aparecer mesmo sem planejamento, de folhas verdes e roxas, em roseta, o que constitui a porção mais ornamental da planta. Suas flores são brancas, porém inexpressivas diante da folhagem.
Tradescantia pallida var. Purpurea – trapoeraba roxa
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Planta baixa, de consistência herbácea, muito interessante para trazer a cor roxa aos jardins. É bem frequente nos canteiros sob árvores, rodeando seu tronco, inclusive em áreas urbanas de alto fluxo e baixo cuidado, onde trazem cor e amenizam a indelicadeza do excesso de concreto.
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Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):