Outro nome popular: erva-de-santa-luzia;
Origem: Américas, inclusive Brasil;
Família: araceae, a mesma dos filodendros e antúrios;
Ecologia: Herbácea flutuante, perene e rústica, típica de ambientes aquáticos ensolarados, especialmente se for rico em matéria orgânica. Pode formar grandes maciços com o tempo e, em caso de manancial poluído e altas temperaturas, pode se tronar daninha.
Cada plantinha tem ciclo de vida curto porém, quando em conjunto, a morte de algumas seguida do nascimento de várias promovem crescimento populacional. Suas raízes são flutuantes, como pode ser visto nesses indivíduos:
Alfaces d'água em jardim aquático na Serra do Curral, em Belo Horizonte, região localizada a cerca de 1200m de altitude.
Grande maciço de alfaces d'água.
Porte: de 15 a 20cm de altura. Os maciços maiores apresentam indivíduos de tamanhos diversos, em diferentes fases de crescimento.
Folhagem: folhas verde-claras ou verde-amareladas, aveludadas e esponjosas, muito decorativas;
Floração: flores mínimas e sem importância ornamental;
Cuidados: a água utilizada deve ser não clorada e o maciço de alfaces d'água deve ser raleado para evitar o sombreamento excessivo e a morte do fitoplâncton da água;
Uso paisagístico: planta excelente para composição de jardin aquáticos ou palustres, especialmente com fontes próximas, como este na entrada do Parque da Serra do Curral, em Belo Horizonte: