Biologia da Paisagem

Brasil
Thypha dominguensis – taboa
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Planta cosmopolita, higrófita (aquática ou palustre), perene, comum em beiras de lagoas e brejos, especialmente no Pantanal brasileiro. Tem folhas verdes, lineares, inflorescências em espigas na cor chocolate ou ocre e fruto plumoso. É comestível quando jovem, também utilizada para fabricar papel e itens de artesanato.
Pistia stratioites – alface d’água
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Planta de ambientes palustres, ricos em matéria orgânica e água morna ou fresca, nunca muito fria. É uma opção de fácil manuseio e relativamente baixa manutenção para jardins aquáticos, excelentes para criar cenários que fogem do comum. Junto do fitoplâncton, podem formar verdadeiros tapetes verdes sobre a água.
Equisetum hyemale – cavalinha do seco
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Herbácea ereta, pouco ramificada, rizomatosa, de até 1,6m de altura. É nativa da América tropical, típica de locais ensolarados, brejosos ou secos. Suas folhas são cilíndricas, verdes, segmentadas, bastante exóticas. Sob condições favoráveis (sol, calor e umidade), pode crescer muito rápido e se tornar invasora.
Eichhornia crassipes – aguapé
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Herbácea palustre, flutuante, nativa da Bacia Amazônica e Pantanal, de crescimento muito rápido e grande potencial invasor (praga verde). É utilizada na biorremediação, adubação verde, como forrageira e na piscicultura. Tem folhas verdes, redondas, com aerênquimas (camadas de ar) evidentes e flores azul-arroxeadas.
Turnera subulata – flor do guarujá
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Herbácea perene, nativa de áreas de restingas da América Tropical, ereta, pouco ramificada, de 30 a 50cm de altura. Tem folhas verdes, pubescentes, de margens serreadas e flores brancas ou amareladas, formadas ao longo do ano e abertas durante as manhãs. Comumente plantada em grupos, em jardineiras ou maciços no solo.
Tropaeolum majus – chagas
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Herbácea prostrada, pendente, nativa do Peru e Brasil, de até 40cm de altura e ramos de até 3m, de folhas, glabras, verdes, orbiculares e flores simples ou dobradas, vermelhas, amarelas ou alaranjadas, formadas na primavera e no verão. Ideal como planta pendente em vasos, jardineiras, taludes e muros ou como forração.
Tillandsia usneoides – barba de velho
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Planta epífita, pendente do tipo "air plant", que não utiliza dos substratos convencionais para crescer. É muito comum sobre os troncos de árvores e é dessa forma que é utilizada no paisagismo, para trazer rusticidade e um naturalismo à composição. Normalmente, adapta-se melhor a condições frescas, úmidas e semi-sombreadas.
Tillandsia pohliana – tilândsia
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Bromélia epífita de formato bizarro e extremamente interessante, muito comum sobre as copas de árvore de tronco rugoso, onde podem fixar suas raízes adventícias. As folhas são verde-claras num tom opaco, duras, coriáceas, dispostas em roseta, bastante ornamentais e as inflorescências amarelas e ocasionais.
Seemannia sylvatica – siníngia
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Herbácea nativa do Brasil, ereta, ramificada, de 20 a 30cm de altura, rizomatosa. Tem folhas verde-escuras, lanceoladas, coriáceas, de margens lisas e flores formadas por tubos vermelhos a levemente alaranjados com garganta amarela e marrom. É indicada para pequenos canteiros, renques baixas ou vasos e jardineiras.
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Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):