Biologia da Paisagem

Brasil
Stromanthe thalia – caetê bravo
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Planta nativa da Mata Atlântica, rizomatosa, perene, de folhagem extremamente ornamental, especialmente na forma variegada, devido às manchas verdes e esbranquiçadas no limbo foliar, como se alguém tivesse pintado uma aquarela. Suas inflorescências são brancas e vermelhas, bem menos relevantes para o paisagismo. É excelente para jardins tropicais ou com este propósito, sempre a meia sombra.
Ceiba glaziovii – paineira branca
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Árvore decídua, heliófita, nativa de regiões de relevo acidentado do Agreste nordestino, na caatinga arbórea e no Médio Vale do Rio São Francisco, onde florescem durante o outono, com a copa despida de folhas. As inflorescências são panículas brancas e os frutos são cápsulas cheias de fibras denominadas “lã de barriguda” em seu interior.
Erythrina sp – eritrinas e mulungus
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Conjunto de espécies da família Fabaceae, cuja principal características são as flores (vermelhas, alaranjadas ou amarelas) em formato de foice, o tronco marcado por listras longitudinais e as folhas compostas por 3 folíolos grandes, em formato arredondado, lanceolado ou triangular/losangular. Algumas espécies são nativas do Brasil e outras exóticas (África, Antilhas, Sudeste asiático) e seu maior destaque paisagístico é a floração exuberante no inverno.
Ipomoea indica – corriola anil
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Trepadeira volúvel, nativa de áreas tropicais da América, portanto não tolerante a geadas. Apresenta folhas cordiformes a trilobadas e flores violetas muito ornamentais. É muito vigorosa, excelente para cobrir grandes áreas de cercas, grades, portais e muros.
Senna multijuga – pau cigarra
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Árvore presente em boa parte do Brasil, porém especialmente nas fitofisionomias mais densas da Mata Atlântica, em capoeiras e áreas mais abertas (como no alto da Serra do Mar paulista). Suas folhas são compostas pinadas e as flores, panículas grandes, amarelas, formadas entre dezembro e abril. Muito utilizada na arborização de praças, ruas, parques e jardins em geral.
Cordia trichotoma – louro pardo
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Espécie nativa de áreas mais abertas, como capoeiras, dos biomas cerrado e mata atlântica, tropical, típica de climas estacionais, onde chove de for desigual ao longo do ano. Suas folhas muito ásperas apresentam tegumento ferrugíneo e as flores brancas, em conjunto com os frutos e as folhas, proporcionam uma copa tricolor extremamente ornamental.
Você sabe quais são as espécies de ipê, de todas as cores?
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Há cerca de 27.000 ipês nas ruas de Belo Horizonte, principalmente os roxos, róseos e amarelos. Os menos comuns são os brancos e verdes. Essas árvores pertencem aos gêneros Tabebuia e Handroanthus, da família Bignoniaceae. Saiba tudo sobre as árvores conhecidas popularmente como "ipês".
Emilia fosbergii – pincel de estudante
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Erva ruderal, extremamente comum em diversos ambientes abertos e ensolarados, seja em meio urbano ou rural, em canteiros mantidos (como invasora) ou de forma altamente rústica, no meio do concreto, por exemplo. As folhas são verdes e bastante pilosas e as flores, róseas, reunidas em capítulos no formato de pincel.
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Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):