Biologia da Paisagem

Bignoniaceae
Praça da Liberdade e seus ipês roxo de bola
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A Praça da Liberdade, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte, se pinta de roxo e rosa durante o inverno, devido à floração dos ipês. Aliado ao frio leve e céu azul do período, torna-se palco de lindos cenários urbanos.
Pyrostegia venusta – cipó de são joão
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Liana brasileira, semi-lenhosa, vigorosa, rústica, facilmente encontrada em locais campestres, abertos e muito iluminados, tanto em ambiente urbano quanto natural. Suas folhas são verdes E compostas e as flores, tubulares alaranjadas, formadas no inverno, são vibrantes e atraem muitas abelhas. Ideal para cobrir pérgolas, muros, grades, taludes ou árvores.
Podranea ricasoliana – sete léguas
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Liana nativa da Austrália e Arquipélago Malaio, semi-lenhosa, muito vigorosa, que emite ramos longos e ocupa grandes espaços. Tem folhas compostas pinadas, com folíolos verde-escuros e brilhantes e flores campanuladas róseas, formadas o ano todo. Ideal para cercas, muros, grades e caramanchões de regiões subtropicais.
Crescentia cujete – cuitereira
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Árvore nativa da América Central, de até 16m de altura, com tronco e galhos tortuosos que formam copa irregular. Tem folhas verdes, simples, alternas e flores amareladas formadas direto do tronco. O fruto, verde e globoso, é muito grande e tem aplicações terapêuticas além de fornecer tinturas e cuias (vasilhas).
Spathodea campanulata – bisnagueira
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Planta nativa da África tropical, de até 20m de altura, de raízes tabulares e copa redonda e frondosa, que gera ótimo sombreamento. Tem folhas verdes, compostas e flores grandes, franjadas, alaranjadas ou amarelas, formadas na maior parte do ano. Os frutos são vagens lenhosas. Excelente para arborização de parques.
Jacaranda mimosifolia – jacarandá mimoso
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Planta nativa de regiões subtropicais, como a Argentina, de até 15m de altura, folhagem verde bipinada, decídua no inverno, flores tubulares perfumadas, entre o roxo e o azul (mais frequentes em locais frios) e frutos na forma de vagens. Pode ser usada em parques, jardins amplos e arborização urbana nas vias maiores.
Tabebuia rosea – ipê bálsamo
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Árvore nativa de El Salvador, também chamada de Tabebuia pentaphylla, semidecídua, formada por folhas verde-escuras, opostas e compostas digitadas e flores campanuladas, róseas com centro amarelo, formadas com abundância na primavera, junto de algumas folhas – o que diferencia esta espécie de outros ipês. Comum na arborização urbana em geral, proporciona belos cenários nas cidades brasileiras.
Handroanthus chrysotrichus – ipê amarelo
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Árvore nativa do cerrado brasileiro, perene, de até 8m de altura e copa larga. Suas folhas são verde-claras, pubescentes, ásperas e coriáceas e as flores, amarelas a douradas, se formam entre agosto e setembro e dominam a copa desprovida de folhas. Ideal para grandes jardins, parques, praças, canteiros e ruas em geral.
Handroanthus impetiginosus – ipê roxo de bola
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Uma das árvores mais bonitas do planeta quando em floração, uma vez que suas inflorescências são 'pompons' róseos ou roxos quase perfeitos, formados no inverno, quando o céu, normalmente, está azul em boa parte do Brasil. As folhas são verdes, grandes e caem durante a floração. Muito comuns em várias capitais brasileiras.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):