Biologia da Paisagem

Bauhinia X blakeana – bauínia de hong kong
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Árvore estéril, provavelmente um híbrido dentro do gênero Bauhinia, de floração mais notável que a maioria das patas-de-vaca, devido à coloração das forte das pétalas, que vai do rosa ao quase vermelho. Não produz frutos nem sementes e sua folhagem é persistente. Ideal para arborização urbana em ruas, praças e parques.
Bixa orellana – urucum
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Arvoreta nativa da Amazônia brasileira, de até 9m de altura, folhas verdes cordiformes, flores grandes, brancas a róseas, que originam frutos marrom-avermelhados do tipo cápsula, que dominam a copa na primavera e no verão e têm valor econômico: são utilizados na fabricação de corantes pelos índios. São também plantados em calçadas.
Bauhinia variegata – pata de vaca
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Árvore pioneira, heliófita, de rápido crescimento até 10m de altura, nativa da China, muito utilizada na arborização de calçadas e praças, devido ao ótimo sombreamento causado por suas folhas em formato de ferradura e sua copa arredondada. As flores são grandes, perfumadas e em diversos tons entre o rosa e o branco, com uma pétala diferenciada: vexilo ou estandarte.
Albizia lebbeck – coração de negro
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Árvore nativa de regiões tropicais da Ásia, comum no Brasil, decídua, de até 20m de altura e copa arredondada. As folhas, verdes e compostas, caem durante o inverno, de forma que seus frutos (vagens amarelas) ficam bastante expostos durante a primavera, em grande quantidade. Ideal para arborização urbana em geral.
Adansonia digitatta – Baobá
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Gigantesca árvore nativa da Austrália, Madagascar e centro-sul da África, árvore do pequeno príncipe, de grande relevância religiosa, espiritual, místico e cultural para alguns povos. Tem folhas digitadas, lobadas, verdes e decíduas, flores brancas, grandes, polinizadas por morcegos e frutos grandes, pendulares, abordados no filme "Rei Leão".
Cupressus sempervirens var. stricta – cipreste colunar
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Conífera mediterrânica, da família Cupressaceae, de presença facilmente percebida, inclusive a longas distâncias, devido a sua copa colunar típica. Suas folhas são perenes, verdes, em escamas triangulares rígidas e as inflorescências, masculinas ou femininas, são estróbilos ou cones de baixo impacto ornamental.
Chamaecyparis obtusa – cipreste de hinoki
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Árvore conífera de copa piramidal, típica de climas temperados, muito ornamental, formada por ramos marrom-avermelhados e folhas verdes, em forma de escamas. As inflorescências são cones globosos, de baixa relevância ornamental. São ideias para plantio isolado, em fileiras, grupos, renques e centros de interesse.
Cycas revoluta – palmeira sagu
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Gimnosperma nativa da Indonésia e Japão, da familia Cycadaceae, é um arbusto pré-histórico belíssimo, considerado um 'fóssil vivo', não só pela forma escultural e folhas brilhantes, mas também por ser parecida com outras plantas que viveram aqui no nosso planeta milhões de anos atrás. Tem até 3m de altura, flores de aspecto plumoso e cor creme, formadas no topo da planta e folhas verde-escuras, pontiagudas levemente curvadas, extremamente ornamentais. É uma das mais tradicionais no paisagismo.
Cycas thouarsii – palmeira samambaia
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Historicamente chamada de Cycas circinalis, é nativa da África, morfologicamente semelhante a uma palmeira, porém pertencente a um grupo distante, as gimnospermas, que não têm flores atrativas ou frutos envolvendo suas sementes. Apresenta belíssima coroa de folhas, verde-escuras, que lembra as samambaias. As inflorescências são marrons, cônicas (masculinas) ou redondas (femininas), formadas no centro da coroa de folhas. Tem crescimento lento, até cerca de 3m de altura.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):