Biologia da Paisagem

Árvores
Schinus terebinthifolia – aroeira vermelha
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Árvore nativa de quase todo o Brasil, em diversas fitofisionomias de diversos biomas (Cerrado, Mata Atlântica, restingas), de até 10m de altura. Apresenta folhas aromáticas, de nervação bem evidente, e frutos globosos bem vermelhos, atrativos para a avifauna e usados como condimento na culinária. Ideal para arborização de ruas estreitas e sob fiação elétrica. É considerada invasora na Flórida (EUA).
Senna pendula – aleluia
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Arvoreta, arbusto ou liana nativa do Brasil (não endêmica), predominantemente tropical, perene, de até 4m de altura que forma ramagem densa, recurvada e pendente. As folhas são verdes e compostas por folíolos ovais e as flores, amarelas com estames em forma de foice, formadas entre o verão e o outono. Ideal como arbusto isolado, em conjuntos, junto a tanques e represas e na arborização urbana. Seu aspecto pendente pode ser explorado em patamares, cercas e grades.
Platypodium elegans – jacarandá branco
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Árvore nativa do Cerrado, especialmente na sua transição para a Mata Atlântica, e de áreas elevadas deste último bioma, onde chega a 12m de altura e vegeta, preferencialmente, em formações secundárias. Apresenta flores amarelas, formadas na primavera, e frutos (sâmaras) característicos, alados e com sua semente na extremidade. Ideal para arborizar ruas e avenidas.
Joannesia princeps – cutieira
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Árvore decídua, heliófita, nativa do leste do Brasil e típica de terrenos secos da Mata Atlântica, onde podem chegar aos 20m de altura. Apresenta folhas verde-escuras, compostas por 5 folíolos de disposição digitada e frutos grandes, esféricos, de casca dura, muito consumidos pela fauna (paca, tatu e, principalmente, a cotia). Ideal para recomposição de áreas degradadas e pouco indicada para arborização urbana.
Platycladus orientalis – árvore da vida
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Árvore ou arvoreta nativa de áreas temperadas da China e Ásia oriental, monoica, de crescimento lento até os 12m de altura, às vezes com diversos troncos a partir da base. As folhas são triangulares, formadas sobre ramos eretos marrom avermelhados e dispostos sobre planos verticais. As flores e frutos são ovoides, com pequenos “chifres” sobre sua superfície. Bastante tradicional no paisagismo.
Moquiniastrum polymorphum – candeia
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Árvore nativa do Brasil, na Mata Atlântica semidecidual e, principalmente, no bioma Cerrado, onde atinge os 8m de altura, sustentada por tronco forte, resistente, retorcido e de casca muito sulcada. Perde parte da folhagem no inverno (decídua a semidecídua) e suas flores (panículas formadas por capítulos amarelos a creme) aparecem na primavera. Ideal para áreas degradadas e APPs.
Stifftia chrysantha – diadema
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Espécie nativa de vales e encostas úmidas e sombreadas da Mata Atlântica Ombrófila Densa, perenifólia, de até 5m de altura e sustentada por troncos múltiplos fissurados longitudinalmente. As folhas são verde-escuras e as flores são agrupadas em capítulos redondos alaranjados a vermelhos, formados entre o inverno e a primavera. É ideal em jardins pequenos e ruas sob fiação elétrica.
Centrolobium tomentosum – araribá
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Árvore nativa da Mata Atlântica brasileira semidecidual, especialmente no SE, CO e o estado do Paraná, onde floresce durante o verão (panículas amarelas) e forma frutos bem característicos (sâmaras) entre o final do inverno e o começo da primavera. Pode atingir os 22m de altura e apresenta folhas enormes, compostas por folíolos graúdos.
Litchi chinensis – lichia
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Árvore nativa da China, considerada a fruta nacional deste país, subtropical (com tolerância ao clima tropical), de alguma importância econômica no Brasil. Floresce no inverno e produz cachos de frutos vermelhos e saborosos ao longo da primavera. Indicada para pomares em geral, principalmente em áreas do centro-sul do Brasil.
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Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):