Biologia da Paisagem

Arvoretas
Cecropia hololeuca – embaúva prateada
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Árvore nativa do Brasil, da família Urticaceae, dioica, pioneira (colonizadora) e heliófita, de ciclo de vida curto, que participa diretamente do processo de regeneração das matas secundárias ou sob estresse. São comuns em beiras de estrada ou bordas de mata. Tem folhas muito lobadas e flores amarelas em espigas. São as manchas prateadas que preenchem as clareiras, por isso são chamadas, também, de “enfermeiras do ambiente”. E não deixa de ser verdade: estão ali para curar. Entenda.
Cecropia glaziovi – embaúba vermelha
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Árvore ou arvoreta nativa da Mata Atlântica ombrófila densa, perto do litoral, motivo pelo qual é tão encontrada na orla da cidade do Rio de Janeiro. Apresenta tronco oco, abrigo de formigas e suas folhas (cujos primórdios foliares são vermelhos) são ingeridas por bichos preguiça.
Handroanthus ochraceus – ipê do cerrado
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Árvore decídua, nativa do Cerrado brasileiro (sentido restrito), resistente ao fogo, devido a sua casca espessa e tronco tortuoso e fissurado. De até 15m de altura, suas folhas são verde-claras, pilosas, digitadas, compostas por 5 folíolos e suas flores são amarelo-douradas, formadas entre agosto e outubro. Ideais para arborização em geral.
Tecoma stans – ipê mirim
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Árvore, arvoreta ou arbusto pequeno, de copa densa, que apresenta enorme quantidade de flores amarelas campanuladas a maior parte do ano, de forma que é uma excelente opção de árvore florífera para pequenos espaços, como calçadas estreitas e pequenos jardins, até vasos. As folhas são opostas e formam copa densa.
Thevetia peruviana – chapeu de napoleão
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Árvore baixa, arbusto ou arvoreta nativa do México, perenifólia, de ramagem lactescente, de folhas lineares, verde-claras, alternas e brilhantes e flores campanuladas, nas cores amarelo (mais comum) ou alaranjado, conforme a variedade, formadas no verão. É ideal para arborização em geral, inclusive locais diminutos.
Yucca guatemalensis – Iuca elefante
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Arbusto nativo do México e Guatemala, com porte arbóreo, bem comum no paisagismo convencional, inclusive público, devido à rusticidade que apresenta e à baixa manutenção que exige. Tem folhas rígidas, compridas e verdes e flores brancas, que lembram (de longe) velas, utilizadas em arranjos e buquês.
Caesalpinia pulcherrima – flamboyant mirim
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Arvoreta nativa das Antilhas, semidecídua, tropical, de até 4m de altura, caule espinhento e copa globosa. Apresenta folhas verdes, compostas bipinadas, inflorescências em panículas vermelhas, alaranjadas, rosadas ou amarelas, conforme a variedade, de longos estames e formadas ao longo do ano e frutos (vagens) verdes, cheios de sementes de fácil germinação. Muito florífera e ornamental, é ideal para pequenos jardins e calçadas estreitas.
Bixa orellana – urucum
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Arvoreta nativa da Amazônia brasileira, de até 9m de altura, folhas verdes cordiformes, flores grandes, brancas a róseas, que originam frutos marrom-avermelhados do tipo cápsula, que dominam a copa na primavera e no verão e têm valor econômico: são utilizados na fabricação de corantes pelos índios. São também plantados em calçadas.
Cycas revoluta – palmeira sagu
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Gimnosperma nativa da Indonésia e Japão, da familia Cycadaceae, é um arbusto pré-histórico belíssimo, considerado um 'fóssil vivo', não só pela forma escultural e folhas brilhantes, mas também por ser parecida com outras plantas que viveram aqui no nosso planeta milhões de anos atrás. Tem até 3m de altura, flores de aspecto plumoso e cor creme, formadas no topo da planta e folhas verde-escuras, pontiagudas levemente curvadas, extremamente ornamentais. É uma das mais tradicionais no paisagismo.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):