Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Tradescantia zebrina – lambari
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Planta herbácea, rasteira, típica de locais sombreados de áreas vegetadas, onde pode formar densos tapetes verdes bastante ornamentais. Suas folhas são abundantes, verde-arroxeadas, com faixas prateadas brilhantes por cima e roxa na face de baixo. As flores são róseas, de menor relevância. Ótimas para forração sob sombra.
Tradescantia spathaceae – abacaxi roxo
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Planta baixa, nativa do México, rústica, muito comum no paisagismo urbano, inclusive em locais de baixa manutenção, onde podem aparecer mesmo sem planejamento, de folhas verdes e roxas, em roseta, o que constitui a porção mais ornamental da planta. Suas flores são brancas, porém inexpressivas diante da folhagem.
Tradescantia pallida var. Purpurea – trapoeraba roxa
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Planta baixa, de consistência herbácea, muito interessante para trazer a cor roxa aos jardins. É bem frequente nos canteiros sob árvores, rodeando seu tronco, inclusive em áreas urbanas de alto fluxo e baixo cuidado, onde trazem cor e amenizam a indelicadeza do excesso de concreto.
Tithonia rotundifolia – margarida mexicana
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Planta de forma irregular, mas flores grandes, vermelhas a alaranjadas com centro amarelo, muito interessantes e curiosas. É bastante rústica, ideal para trazer cor e vida àquela área ajardinada de baixa manutenção e alta insolação, mesmo entre muito cimento. Pode se multiplicar espontaneamente após estabelecida.
Tillandsia usneoides – barba de velho
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Planta epífita, pendente do tipo "air plant", que não utiliza dos substratos convencionais para crescer. É muito comum sobre os troncos de árvores e é dessa forma que é utilizada no paisagismo, para trazer rusticidade e um naturalismo à composição. Normalmente, adapta-se melhor a condições frescas, úmidas e semi-sombreadas.
Tillandsia pohliana – tilândsia
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Bromélia epífita de formato bizarro e extremamente interessante, muito comum sobre as copas de árvore de tronco rugoso, onde podem fixar suas raízes adventícias. As folhas são verde-claras num tom opaco, duras, coriáceas, dispostas em roseta, bastante ornamentais e as inflorescências amarelas e ocasionais.
Tillandsia cyanea – tilândsia azul
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Epífita nativa do Equador, perene, acaule, de até 25cm de altura, de folhas verde-escuras, arroxeadas na base, lineares, recurvadas e inflorescência disposta acima da folhagem, formada por brácteas róseas, que protegem flores violetas. Ideal para fixação em troncos e árvores, em jardins verticais e vasos pequenos.
Strelitzia juncea – estrelitzia de lança
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Herbácea ereta, entouceirada, acaule, de 1,5 a 1,8m de altura. Seu caule é subterrâneo (rizomatosa), ciclo de vida perene, nativa da África do Sul. Suas folhas são lineares, rijas e cilíndricas, como lanças, e as flores são alaranjadas, com anteras e estigmas azuis, formadas sobre bráctea verde em formato de barco.
Strelitzia alba – ave do paraíso branca
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Arbusto ou árvore nativo da África do Sul, de consistência herbácea, ereta, entouceirada, rizomatosa, de 4 a 7m de altura. Suas folhas se parecem com as das bananeiras, porém em formato de leque, e as flores são brancas, sustentadas por brácteas azuis em formato de barco. Ideal para formação de conjuntos isolados.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):