Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Roystonia oleraceae – palmeira imperial
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Palmeira nativa da Venezuela e Antilhas, de crescimento relativamente rápido até 30m de altura. O porte colossal, elegante e imponente a credencia para grandes composições paisagísticas clássicas, em alamedas que trazem ideia de poder e magnitude dos jardins reais. Atrai papagaios e maritacas, que formam ninhos na sua coroa de folhas.
Roystonea regia – palmeira real
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Palmeira muito semelhante à Roystonea oleraceae, porém um pouco menor, de estipe mais claro, folhas mais finas e crespas, de aspecto mais plumoso. Ambas são excelentes para transmitir tropicalidade, além da ideia de opulência e grandiosidade pelo porte e coroa de folhas. Bastante comum nas cidades brasileiras.
Rhapis excelsa – palmeira rápis
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Palmeira nativa do sul da China, de até 2,5m de altura, formada por múltiplos estipes eretos, recoberto por fibra escura. É excelente para espaços pequenos e sombreados, onde podem criar grandes maciços verde-escuros ou mesmo dentro dos ambientes, em vasos e jardineiras. As flores são muito ocasionais, na cor creme. É clássica do paisagismo convencional.
Phoenix roebelenii – tamareira de jardim
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Palmeira nativa da Índia, Vietnã e Conchinchina, de pequeno porte (até 3m de altura) e bela silhueta, ideal para pequenos espaços, de forma isolada, ou amplos jardins, em grupos, além de vasos grandes. As folhas são pendentes, as inflorescências amarelas e ramificadas, formadas entre as folhas e os frutos, roxos, atrativos para psitacídeos.
Phoenix canariensis – palmeira fênix
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Eloquente palmeira nativa das Ilhas Canárias, de silhueta encantadora, devido ao estipe altaneiro, marcado por cicatrizes, e à coroa de folhas compactas e bem penteadas. Traz ideia de muita riqueza e poder, sempre associada a grandes empreendimentos. É muito comum em regiões de clima seco, como cidades do Oriente Médio e Phoenix, no Arizona.
Phoenicophorium borsigianum – palmeira dourada
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Palmeira rara em cultivo no Brasil, endêmica das florestas equatoriais das Ilhas Seychelles, de porte modesto e silhueta adorável. Suas folhas são verde-escuras, longas e largas, formadas por um limbo grande e muito pouco lobadas, as inflorescências se formam logo abaixo e os frutos são pequenos e alaranjados.
Livistona chinensis – palmeira de leque
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Palmeira em leque mais difundida no Brasil, de estipe solitário, retilíneo, marcado por aneis proeminentes na cor acinzentada. Suas folhas apresentam finos filamentos pendentes, bastante curiosos úteis para identificação da espécie e suas inflorescências são brancas. Apresenta relativamente baixo valor comercial.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):