Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Crassula muscosa – flor mosquito
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Suculenta nativa da África do Sul e Namíbia, perene, muito ramificada, formada por hastes finas verde-escuras, decumbentes ou eretas, de até 50cm de altura, folhas diminutas, em forma de escamas e flores amareladas, solitárias ou agrupadas em dicásios. São ideais para mini-jardins ou canteiros pequenos, entre pedras.
Crassula ovata ‘Gollum’ – orelha de shrek
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Arbusto ereto, de até 30cm de altura. Normalmente, é visto em vasos e nas floriculturas. Originado a partir de uma mutação natural da espécie típica da África do Sul, tem folhas de formato bizarro, cilíndricas, relativamente achatadas, chanfradas no ápice, onde forma uma elipse ou umbigo. Típica planta para pequenos canteiros, vasos e jardineiras ao ar livre, entre pedras, como forma de simular ambientes rupestres e rochosos. Com o tempo, pode formar pequena arvoreta e ser utilizada como bonsai.
Crassula capitella ‘Campfire’ – crássula-fogueira
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Suculenta da família Crassulaceae de grande dimorfismo entre locais sombreados e o sol pleno: no primeiro caso, fica com suas folhas verdes com margens avermelhadas e, no segundo, adquire tonalidade vermelha intensa, quase que em toda a planta, o que justifica seu nome popular.
Aptenia cordifolia – rosinha do sol
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Suculenta nativa da África do Sul, da família Aizoaceae, de fácil cultivo, ideal para forrar espaços pequenos ensolarados, como canteiros, vasos e jardineiras, ou como planta pendente. Quando exposta ao sol forte, surgem flores em capítulos solitários, vermelhos ou róseos. As folhas são verde-claras e brilhantes.
Aloe vera – babosa medicinal
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Herbácea ereta, nativa do Mediterrâneo, Ilha da Madeira e Ilhas Canárias, de caule curto, até 90cm de altura. As folhas são grandes, em formato de lança com espinhos nas margens, verde-azuladas e as inflorescências são amarelas, vermelhas ou alaranjadas, visitadas por beija-flores. Ideal para o plantio isolado ou agrupado, na formação de maciços entre pedras.
Aloe polyphylla – babosa espiral
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Rara suculenta nativa das rochosas, frias e nivosas montanhas de Maluti (Lesoto), da família Asphodelaceae. Seu principal destaque são as folhas dispostas em espiral perfeita, em sentido horário ou anti-horário. As flores são vermelhas a salmão, elevadas. Tem difícil cultivo, considerado item de colecionador.
Wodyetia bifurcata – palmeira rabo de raposa
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Palmeira nativa da Austrália, de porte modesto, semelhante a um espanador, encimado por coroa de folhas extremamente ornamental, recurvada e de aspecto crespo ou plumoso, devido às pinas de extremidades trifurcadas inseridas em ângulos diversos. Ideal para formação de alamedas em parques, avenidas ou jardins maiores.
Washingtonia filifera – palmeira de saia
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Palmeira exótica, típica de locais temperados dos EUA, de estipe de textura atraente, devido à permanência das bainhas das folhas velhas, coroa de folhas digitadas (em leque), bastante grandes e inflorescência interfoliar na cor creme, ramificada e pendente. Muito interessante para áreas urbanas, isoladas ou em grupos.
Syagrus romanzoffiana – jerivá
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Palmeira nativa mais usada em nosso paisagismo, comum em áreas de vegetação aberta ou cerrada da metade sul do Brasil, de até 15m de altura. Apresenta folhagem crespa de aspecto desorganizado e ralo e estipe retilíneo, quase liso e de aneis bem marcados. Os frutos são amarelo-dourados quando maduros. Ideal para formar alamedas e conjuntos isolados.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):