Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Platycladus orientalis – árvore da vida
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Árvore ou arvoreta nativa de áreas temperadas da China e Ásia oriental, monoica, de crescimento lento até os 12m de altura, às vezes com diversos troncos a partir da base. As folhas são triangulares, formadas sobre ramos eretos marrom avermelhados e dispostos sobre planos verticais. As flores e frutos são ovoides, com pequenos “chifres” sobre sua superfície. Bastante tradicional no paisagismo.
Moquiniastrum polymorphum – candeia
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Árvore nativa do Brasil, na Mata Atlântica semidecidual e, principalmente, no bioma Cerrado, onde atinge os 8m de altura, sustentada por tronco forte, resistente, retorcido e de casca muito sulcada. Perde parte da folhagem no inverno (decídua a semidecídua) e suas flores (panículas formadas por capítulos amarelos a creme) aparecem na primavera. Ideal para áreas degradadas e APPs.
Parque da Serra do Curral
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Grande área natural presente na Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte, de vegetação nativa dos biomas Cerrado (principal), Mata Atlântica e Campos de Altitude, onde verifica-se a ocorrência de pau-santo, embiruçu, embaúbas, candeias, marmeleiro-do-campo, etc. A altitude local varia de 1100m até 1500m e o clima é tropical de altitude. É um dos parques mais rústicos, ou seja, semelhante ao bioma em seu estado natural, de BH.
Stifftia chrysantha – diadema
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Espécie nativa de vales e encostas úmidas e sombreadas da Mata Atlântica Ombrófila Densa, perenifólia, de até 5m de altura e sustentada por troncos múltiplos fissurados longitudinalmente. As folhas são verde-escuras e as flores são agrupadas em capítulos redondos alaranjados a vermelhos, formados entre o inverno e a primavera. É ideal em jardins pequenos e ruas sob fiação elétrica.
Centrolobium tomentosum – araribá
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Árvore nativa da Mata Atlântica brasileira semidecidual, especialmente no SE, CO e o estado do Paraná, onde floresce durante o verão (panículas amarelas) e forma frutos bem característicos (sâmaras) entre o final do inverno e o começo da primavera. Pode atingir os 22m de altura e apresenta folhas enormes, compostas por folíolos graúdos.
Litchi chinensis – lichia
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Árvore nativa da China, considerada a fruta nacional deste país, subtropical (com tolerância ao clima tropical), de alguma importância econômica no Brasil. Floresce no inverno e produz cachos de frutos vermelhos e saborosos ao longo da primavera. Indicada para pomares em geral, principalmente em áreas do centro-sul do Brasil.
Cassia ferruginea – chuva de ouro
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Árvore nativa de boa parte do Brasil, típica de áreas de Mata Atlântica semi decidual e sua transição para a mata Ombrófila Densa. Apresenta folhas verdes, compostas, alternas espiraladas, de disposição organizada ao longo dos ramos e inflorescências amarelas pendentes, formadas na primavera. Ideal para arborização em geral de áreas amplas.
Albizia niopoides – farinha seca
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Árvore nativa de áreas primárias ou secundárias da Mata Atlântica semi decidual da bacia do Paraná, pioneira, decídua, de rápido crescimento, que perde suas folhas no inverno e floresce (panículas amarelas) durante a primavera. Seu maior atributo ornamental é o tronco pardacento, que se destaca na paisagem. Ideal para arborização de áreas amplas.
Aeonium haworthii – planta catavento
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Suculenta nativa das Ilhas Canárias, perene, de fácil cultivo, robusta (até 60cm de altura) e muito ramificada, que apresenta folhas verdes com margens avermelhadas e serreadas e ápice pontiagudo, dispostas em roseta.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):