Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Callistemon viminalis – escova de garrafa pendente
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Árvore ou arvoreta nativa da Austrália, de 3 a 7m de altura, muito comum na ornamentação de ruas e calçadas, pelo porte baixo, copa pendente e pouca robustez. Suas flores vermelhas, formadas na maior parte do ano, junto dos ramos pêndulos, são o principal atributo ornamental da espécie. Ótimas para margem de lagos.
Caesalpinia pulcherrima – flamboyant mirim
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Arvoreta nativa das Antilhas, semidecídua, tropical, de até 4m de altura, caule espinhento e copa globosa. Apresenta folhas verdes, compostas bipinadas, inflorescências em panículas vermelhas, alaranjadas, rosadas ou amarelas, conforme a variedade, de longos estames e formadas ao longo do ano e frutos (vagens) verdes, cheios de sementes de fácil germinação. Muito florífera e ornamental, é ideal para pequenos jardins e calçadas estreitas.
Bombax ceiba – paineira vermelha da índia
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Árvore de grande porte, nativa da Índia, de tronco dilatado na base, como é comum entre as árvores da família Malvaceae. Suas folhas são palmadas, formadas por 5 folíolos e suas flores, muito vermelhas e com estames pronunciados e numerosos, se formam no inverno diretamente dos ramos, enquanto as folhas caem.
Bauhinia X blakeana – bauínia de hong kong
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Árvore estéril, provavelmente um híbrido dentro do gênero Bauhinia, de floração mais notável que a maioria das patas-de-vaca, devido à coloração das forte das pétalas, que vai do rosa ao quase vermelho. Não produz frutos nem sementes e sua folhagem é persistente. Ideal para arborização urbana em ruas, praças e parques.
Bixa orellana – urucum
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Arvoreta nativa da Amazônia brasileira, de até 9m de altura, folhas verdes cordiformes, flores grandes, brancas a róseas, que originam frutos marrom-avermelhados do tipo cápsula, que dominam a copa na primavera e no verão e têm valor econômico: são utilizados na fabricação de corantes pelos índios. São também plantados em calçadas.
Bauhinia variegata – pata de vaca
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Árvore pioneira, heliófita, de rápido crescimento até 10m de altura, nativa da China, muito utilizada na arborização de calçadas e praças, devido ao ótimo sombreamento causado por suas folhas em formato de ferradura e sua copa arredondada. As flores são grandes, perfumadas e em diversos tons entre o rosa e o branco, com uma pétala diferenciada: vexilo ou estandarte.
Albizia lebbeck – coração de negro
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Árvore nativa de regiões tropicais da Ásia, comum no Brasil, decídua, de até 20m de altura e copa arredondada. As folhas, verdes e compostas, caem durante o inverno, de forma que seus frutos (vagens amarelas) ficam bastante expostos durante a primavera, em grande quantidade. Ideal para arborização urbana em geral.
Adansonia digitatta – Baobá
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Gigantesca árvore nativa da Austrália, Madagascar e centro-sul da África, árvore do pequeno príncipe, de grande relevância religiosa, espiritual, místico e cultural para alguns povos. Tem folhas digitadas, lobadas, verdes e decíduas, flores brancas, grandes, polinizadas por morcegos e frutos grandes, pendulares, abordados no filme "Rei Leão".
Cupressus sempervirens var. stricta – cipreste colunar
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Conífera mediterrânica, da família Cupressaceae, de presença facilmente percebida, inclusive a longas distâncias, devido a sua copa colunar típica. Suas folhas são perenes, verdes, em escamas triangulares rígidas e as inflorescências, masculinas ou femininas, são estróbilos ou cones de baixo impacto ornamental.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):