Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Adansonia digitatta – Baobá
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Gigantesca árvore nativa da Austrália, Madagascar e centro-sul da África, árvore do pequeno príncipe, de grande relevância religiosa, espiritual, místico e cultural para alguns povos. Tem folhas digitadas, lobadas, verdes e decíduas, flores brancas, grandes, polinizadas por morcegos e frutos grandes, pendulares, abordados no filme "Rei Leão".
Cupressus sempervirens var. stricta – cipreste colunar
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Conífera mediterrânica, da família Cupressaceae, de presença facilmente percebida, inclusive a longas distâncias, devido a sua copa colunar típica. Suas folhas são perenes, verdes, em escamas triangulares rígidas e as inflorescências, masculinas ou femininas, são estróbilos ou cones de baixo impacto ornamental.
Chamaecyparis obtusa – cipreste de hinoki
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Árvore conífera de copa piramidal, típica de climas temperados, muito ornamental, formada por ramos marrom-avermelhados e folhas verdes, em forma de escamas. As inflorescências são cones globosos, de baixa relevância ornamental. São ideias para plantio isolado, em fileiras, grupos, renques e centros de interesse.
Cycas revoluta – palmeira sagu
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Gimnosperma nativa da Indonésia e Japão, da familia Cycadaceae, é um arbusto pré-histórico belíssimo, considerado um 'fóssil vivo', não só pela forma escultural e folhas brilhantes, mas também por ser parecida com outras plantas que viveram aqui no nosso planeta milhões de anos atrás. Tem até 3m de altura, flores de aspecto plumoso e cor creme, formadas no topo da planta e folhas verde-escuras, pontiagudas levemente curvadas, extremamente ornamentais. É uma das mais tradicionais no paisagismo.
Cycas thouarsii – palmeira samambaia
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Historicamente chamada de Cycas circinalis, é nativa da África, morfologicamente semelhante a uma palmeira, porém pertencente a um grupo distante, as gimnospermas, que não têm flores atrativas ou frutos envolvendo suas sementes. Apresenta belíssima coroa de folhas, verde-escuras, que lembra as samambaias. As inflorescências são marrons, cônicas (masculinas) ou redondas (femininas), formadas no centro da coroa de folhas. Tem crescimento lento, até cerca de 3m de altura.
Juniperus chinensis pfitzeriana – tuia azul
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Arbusto nativo do Japão e da China, da família Cupressaceae, dioica, de até 3m de altura (cultivar Glauca). As folhas são escamas verde-azuladas, muito características. Muito comum no paisagismo residencial, ocupa grandes espaços horizontais, de forma que é utilizada, na maioria dos casos, de forma isolada. Pode ser utilizada na topiaria.
Ginkgo biloba – árvore avenca
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Árvore nativa da China, caducifólia, dioica, única de seu gênero - considerada um "fóssil vivo", por ser sobrevivente de épocas remotas. Atinge 30m de altura, com copa cônica, irregular e relativamente esparsa, cheia de folhas verdes a amarelas, parecida com a das avencas. Ideal para arborizar jardins de regiões frias. Apresenta potencial medicinal para transtornos relacionados à memória (como o Alzheimer), porém carece de comprovação científica.
Araucaria columnaris – araucária excelsa
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Conífera nativa da Nova Caledônia e Queensland (Austrália), de silhueta incomparável devido a sua copa formada piramidal por folhas (acículas) verde-escuras e estróbilos, especialmente na cultura ocidental, afinal é o que mais podemos chamar de "árvore de Natal". Não é árvore de climas gelados e adapta-se muito bem ao sul e sudeste brasileiros. Sementes Suas (pinhões) são comestíveis e formadas no outono. Pode ser utilizado tanto nos jardins residenciais quanto no paisagismo público urbano.
Araucaria bidwillii – pinheiro bunya bunya
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Araucária australiana, muito menos comum no paisagismo brasileiro que a também exótica araucária-excelsa. Ocupa grandes espaços, de forma que deve ser plantada em locais amplos. Suas folhas são pequenas e agudas e os estróbilos são globosos, sendo os femininos cheios de pinhões comestíveis. Sua madeira é ótima para a marcenaria.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):