Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Cassia grandis – cássia rosa
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Árvore nativa do Brasil, rústica, decídua no inverno, formada por folhas verdes, compostas por folíolos largos, inflorescências róseas, que dominam a copa no começo da primavera, e frutos na forma de vagens longas e lenhosas. Ideal para praças, parques e canteiros largos, onde proporciona ótimo sombreamento e florescimento exuberante no começo da primavera, anunciando as primeiras chuvas no Brasil tropical.
Calycophyllum spruceanum – Pau-mulato
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Árvore nativa do Brasil, mais especificamente no domínio da Amazônia, de reconhecido valor como ornamental, principalmente pela beleza escultural do seu tronco retilíneo, que pode apresentar, de forma simultânea ou alternada (ao longo do ano), diferentes cores, como o verde, amarelo, alaranjado, castanho e o vermelho.
Callistemon viminalis – escova de garrafa pendente
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Árvore ou arvoreta nativa da Austrália, de 3 a 7m de altura, muito comum na ornamentação de ruas e calçadas, pelo porte baixo, copa pendente e pouca robustez. Suas flores vermelhas, formadas na maior parte do ano, junto dos ramos pêndulos, são o principal atributo ornamental da espécie. Ótimas para margem de lagos.
Caesalpinia pulcherrima – flamboyant mirim
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Arvoreta nativa das Antilhas, semidecídua, tropical, de até 4m de altura, caule espinhento e copa globosa. Apresenta folhas verdes, compostas bipinadas, inflorescências em panículas vermelhas, alaranjadas, rosadas ou amarelas, conforme a variedade, de longos estames e formadas ao longo do ano e frutos (vagens) verdes, cheios de sementes de fácil germinação. Muito florífera e ornamental, é ideal para pequenos jardins e calçadas estreitas.
Bombax ceiba – paineira vermelha da índia
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Árvore de grande porte, nativa da Índia, de tronco dilatado na base, como é comum entre as árvores da família Malvaceae. Suas folhas são palmadas, formadas por 5 folíolos e suas flores, muito vermelhas e com estames pronunciados e numerosos, se formam no inverno diretamente dos ramos, enquanto as folhas caem.
Bauhinia X blakeana – bauínia de hong kong
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Árvore estéril, provavelmente um híbrido dentro do gênero Bauhinia, de floração mais notável que a maioria das patas-de-vaca, devido à coloração das forte das pétalas, que vai do rosa ao quase vermelho. Não produz frutos nem sementes e sua folhagem é persistente. Ideal para arborização urbana em ruas, praças e parques.
Bixa orellana – urucum
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Arvoreta nativa da Amazônia brasileira, de até 9m de altura, folhas verdes cordiformes, flores grandes, brancas a róseas, que originam frutos marrom-avermelhados do tipo cápsula, que dominam a copa na primavera e no verão e têm valor econômico: são utilizados na fabricação de corantes pelos índios. São também plantados em calçadas.
Bauhinia variegata – pata de vaca
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Árvore pioneira, heliófita, de rápido crescimento até 10m de altura, nativa da China, muito utilizada na arborização de calçadas e praças, devido ao ótimo sombreamento causado por suas folhas em formato de ferradura e sua copa arredondada. As flores são grandes, perfumadas e em diversos tons entre o rosa e o branco, com uma pétala diferenciada: vexilo ou estandarte.
Albizia lebbeck – coração de negro
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Árvore nativa de regiões tropicais da Ásia, comum no Brasil, decídua, de até 20m de altura e copa arredondada. As folhas, verdes e compostas, caem durante o inverno, de forma que seus frutos (vagens amarelas) ficam bastante expostos durante a primavera, em grande quantidade. Ideal para arborização urbana em geral.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):