Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Tecoma stans – ipê mirim
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Árvore, arvoreta ou arbusto pequeno, de copa densa, que apresenta enorme quantidade de flores amarelas campanuladas a maior parte do ano, de forma que é uma excelente opção de árvore florífera para pequenos espaços, como calçadas estreitas e pequenos jardins, até vasos. As folhas são opostas e formam copa densa.
Terminalia cattapa – castanheira
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Árvore asiática, perene, semi-decídua, de bela arquitetura e provedora de excelente sombreamento. Antes de cair, suas folhas mudam de cor ao longo do inverno, do verde ao amarelo, laranja e vermelho.
Thevetia peruviana – chapeu de napoleão
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Árvore baixa, arbusto ou arvoreta nativa do México, perenifólia, de ramagem lactescente, de folhas lineares, verde-claras, alternas e brilhantes e flores campanuladas, nas cores amarelo (mais comum) ou alaranjado, conforme a variedade, formadas no verão. É ideal para arborização em geral, inclusive locais diminutos.
Tipuana tipu – tipuana
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Árvore sul americana, de folhas verdes e compostas por folíolos largos, flores amarelas formadas no inverno e ótimo sombreamento associado, muito comuns nas áreas mais antigas das cidades. Devido ao tronco rugoso e fissurado, pode ser muito interessante pra quem quer afixar epífitas e criar jardins verticais naturais.
Triplaris brasiliensis – pau formiga
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Árvore nativa de matas ciliares (APPs) do Brasil, dioica, de crescimento rápido, altaneira (até 20m de altura) e de floração muito mais notável, durante o verão, nos indivíduos fêmeas (vermelho-róseo) em relação aos machos (creme). Sua copa singela e alta a credencia para locais pouco espaçosos das cidades, como ruas estreitas. Dentro de seu tronco, vivem formigas (assim como ocorre nas embaúbas).
Yucca guatemalensis – Iuca elefante
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Arbusto nativo do México e Guatemala, com porte arbóreo, bem comum no paisagismo convencional, inclusive público, devido à rusticidade que apresenta e à baixa manutenção que exige. Tem folhas rígidas, compridas e verdes e flores brancas, que lembram (de longe) velas, utilizadas em arranjos e buquês.
Zeyheria tuberculosa – ipê tabaco
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Árvore brasileira, de até 20m de altura, perene, heliófita, pioneira, ideal para trabalhos de reflorestamentos. Tem folhas opostas, compostas por 5 folíolos pilosos, flores amareladas - formadas na primavera e no verão - e frutos (cápsulas) grandes, lenhosos, achatados e felpudos, formados no outono e inverno.
Cavanillesia umbellata – paineira do cerrado
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Símbolo das matas secas, é uma das mais imponentes árvores brasileiras, tanto pela forma "barriguda" quanto pelo tamanho excepcionais, de até 30m de altura. Apresenta protuberâncias lenhosas na casca, semelhante a verrugas, típica da família, folhas grandes - decíduas no inverno - flores brancas a róseas e frutos alados, dispersos pelo vento. Deve ser plantado em áreas espaçosas.
Cassia fistula – chuva de ouro
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Árvore nativa da Índia, perene, caducifólia, de 10 a 15m de altura, formada por ramagem aberta e rala, folhas verdes, alternas, compostas pinadas, flores amarelo-douradas pendentes, formadas entre setembro e novembro (primavera), e vagens lenhosas, persistentes. Excelente para ruas, avenidas, jardins em geral e parques.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):