Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Lagerstroemia speciosa – resedá graúdo
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Árvore nativa da Índia, decídua, rústica, de crescimento rápido (até 10m de altura), muito comum na arborização de ruas, praças e avenidas de Belo Horizonte, onde traz bom sombreamento. Tem folhas verdes, alaranjadas ou avermelhadas, flores róseas e roxas, formadas nos meses de primavera e verão e frutos marrons.
Lagerstroemia indica – escumilha
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Árvore ou arvoreta nativa da China, Coreias e Índia, de até 5m de altura, resistente à poluição urbana, de flores abundantes em boa parte do ano, nas cores vermelho, rosa ou branca. Perde as folhas nos períodos mais frios e secos, de forma a expor seu tronco marmorizado. Ideal para calçadas estreitas e jardins.
Koelreuteria bippinata – árvore das 3 cores
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Árvore nativa de regiões temperadas da China, Japão e Coreia, de até 17m de altura, de folhas verdes a amarelas, decíduas no inverno, flores amarelas formadas entre o verão e o outono e frutos verdes a rosados. Por um curto período do ano, na segunda metade do verão, esta árvore adquire copa multicolorida, característica pouco comum na natureza. A ocorrência concomitante da floração amarela e frutificação rosa, junto da folhagem verde, cria um mosaico de 3 cores.
Kielmeyera speciosa – pau santo
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Arvoreta brasileira, típica do Cerrado, porte mediano a baixo e tronco muito retorcido, de casca dura. Tem folhas verdes quando maduras, avermelhadas quando jovens, duras, coriáceas, de nervura central proeminente, flores grandes, ligeiramente róseas e frutos na forma de cápsulas lenhosas. Ideal para jardins rupestres.
Jacaranda mimosifolia – jacarandá mimoso
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Planta nativa de regiões subtropicais, como a Argentina, de até 15m de altura, folhagem verde bipinada, decídua no inverno, flores tubulares perfumadas, entre o roxo e o azul (mais frequentes em locais frios) e frutos na forma de vagens. Pode ser usada em parques, jardins amplos e arborização urbana nas vias maiores.
Inga laurina – ingá amendoim
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Árvore brasileira, perenifólia, tropical, de até 25m de altura e copa bastante espalhada. Suas folhas são verde-escuras, compostas e brilhantes, as flores são espigas brancas, formadas entre a primavera e o verão, e os frutos, legumes amarelos curvos, formados em seguida, no outono. Fornecem excelente sombreamento.
Inga edulis – ingá de macaco
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Árvore nativa de áreas alagáveis das florestas do Brasil, semidecídua, heliófita, de 6 a 25m de altura. Tem inflorescências formadas por flores tubulosas e pubescentes, brancas a creme e frutos (legumes ou vagens) comestíveis, alongados, bastante estriados, com sementes envoltas de arilo flocoso e adocicado.
Hymenaea courbaril – jatobá
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Árvore presente na maior parte do território brasileiro, tando de cerrado quanto de biomas vizinhos, considerada patrimônio sagrado no país. E não é pra menos, já que marca presença em todo o 'interiorzão' do Brasil e faz parte da vida e da história de milhões de brasileiros. Suas flores são marrons a brancas, formadas na primavera, e seu fruto é comestível in natura, porém de aroma desagradável para muitas pessoas. Fornece ótimo sombreamento.
Hura crepitans – assacu
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Árvore nativa de igapós da Amazônia, importante para as populações ribeirinhas, de grande porte (até 40m), folhas arredondadas e verdes, de nervura evidente, inflorescências do tipo espiga, vermelhas e discretas, formadas na primavera e frutos verdes, como uma pequena abóbora. Ideal para praças, parques e áreas rurais.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):