Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Pleroma mutabile ‘Nana’ – manacá da serra anão
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Variedade do manacá-da-serra de porte menor e arbustivo, muito ramificado, nativo da Mata Atlântica brasileira, de folhas verde-escuras com nervuras curvilíneas e flores solitárias, inicialmente brancas, passando a roxo-claras e, finalmente, roxo-escuras, formadas, em geral, no inverno. Ótima para espaços pequenos.
Platanus X acerifolia – plátano
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Híbrido muito ornamental, bastante utilizado na arborização de ruas e parques nas cidades temperadas. Suas folhas são bastante lobadas, verdes no verão e douradas no outono, quando criam um visual fantástico de cores do entardecer. Seu tronco é espesso, rugoso, escuro com manchas brancas, extremamente belo.
Pleroma granulosum – quaresmeira roxa
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Árvore tropical, semidecídua, nativa da Mata Atlântica, eleita símbolo de Belo Horizonte. Suas folhas são verdes, com nervuras curvas e sustentadas por ramos quadrangulares característicos e as flores são roxas ou menos frequentemente róseas, formadas entre o verão e o outono. São relevantes para o cristianismo, já que anunciam o período da quaresma.
Plenckia populnea – marmeleiro do campo
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Árvore nativa de áreas elevadas da Mata Atlântica e Cerrado, especialmente em formações secundárias, onde tem dispersão baixa. Pertencente à família Celastraceae, é decídua, de até 10m de altura, formada por folhas ovais verde-claras e flores muito discretas formadas na primavera, brancas a verdes. Rara no paisagismo.
Peltophorum dubium – canafístula
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Árvore nativa de áreas de Cerrado e Mata Atlântica semi-deciduais do Brasil, especialmente junto a rios, da família Fabaceae (Caesalpinioideae). Apresenta intensa floração (espigas terminais) amarela durante o verão e folhas compostas bipinadas que, junto da copa ampla, fornece boa sombra. Ideal para arborização em geral.
Paubrasilia echinata – pau brasil
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Árvore importantíssima para a história do Brasil, típica da Mata Atlântica e muito explorada desde o descobrimento do país. Seu tronco, alaranjado a vermelho, é fonte do corante utilizado na indústria têxtil da época, ornamental e característico da espécie. As folhas são verdes e bipinadas e as flores amarelas, com 1 pétala vermelha, formadas na primavera.
Pandanus utilis – pinhão de madagascar
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Arbusto ou árvore nativo de Madagascar e Ilhas Mascarenhas, de formato e silhueta bastante exóticos: é pouco ramificado, tem folhas enormes em leque e raízes aéreas do tipo suporte muito características. Tem flores discretas e frutos semelhantes a pinhas, chamados Mukua. Ideais como ponto focal nos jardins.
Pachira glabra – castanha do maranhão
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Árvore nativa do Brasil, da família Malvaceae, baixa (até 6m de altura), de tronco revestido por casca verde. Apresenta folhas compostas palmadas, de nervuras amarelas, flores solitárias, formadas por numerosos estames brancos a cremes e frutos (cápsulas) verdes elipsóides. Típico de formações secundárias da Mata Atlântica.
Pachira aquatica – munguba
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Árvore nativa de ambientes brejosos do domínio da Amazônia (florestas de igapó e de várzea), grande e robusta, de copa muito densa e globosa, ideal para sombreamento. Tem flores perfumadas, com estames pronunciados róseos, e frutos (bagas) grandes e marrons.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):