Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Spondias tuberosa – Umbuzeiro
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Árvore nativa do Brasil, de porte mediano e tronco curto para seu porte, porém de copa bastante densa e esparramada, um dos símbolos da Caatinga. Durante o extenso período seco do sertão, perde as folhas e floresce de branco e os frutos são esféricos, verdes a amarelados. Ideal para proporcionar sombreamento.
Spathodea campanulata – bisnagueira
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Planta nativa da África tropical, de até 20m de altura, de raízes tabulares e copa redonda e frondosa, que gera ótimo sombreamento. Tem folhas verdes, compostas e flores grandes, franjadas, alaranjadas ou amarelas, formadas na maior parte do ano. Os frutos são vagens lenhosas. Excelente para arborização de parques.
Solanum lycocarpum – lobeira
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Árvore típica do Cerrado brasileiro, inclusive em formações mais abertas de Mata Atlântica do centro-leste de Minas Gerais, de até 5m de altura, culturalmente importante para muitas populações das regiões Sudeste e centro-Oeste do país. Tem folhas verdes, ásperas e espinhentas, flores róseas e frutos verdes, grandes e carnosos, motivo do seu nome popular "maçã-do-cerrado". Ambos se formam ao mesmo tempo e na maior parte do ano. Fonte de alimento para o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus).
Schwartzia adamantinum – agarrapé
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Arbusto ou arvoreta tropical, monóica, caducifólia, heliófita, endêmica de áreas do Planalto Central brasileiro, dentro do domínio do Cerrado, especialmente em afloramentos rochosos - inclusive campos rupestres. Tem tronco grosso e tortuoso, copa rala, folhas verde-água grandes e coriáceas e flores esbranquiçadas, formadas principalmente no verão.
Schizolobium parahyba – guapuruvu
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Espécie nativa do Brasil, perene, heliófita, de rápido crescimento (até 30m), fundamental para áreas de parques, reservas e de recuperação ambiental, uma vez que tem caráter pioneiro em áreas de Mata Atlântica e Cerrado. As folhas são verdes, compostas bipinadas, e as flores, amarelas, formadas no inverno e primavera.
Schinus molle – aroeira mansa
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Árvore nativa do Brasil e Argentina, de copa densa e pendente e até 8m de altura. Seu tronco tem casca grossa e escamosa, que contrasta com as folhas compostas, verde-claras e lineares. As flores são panículas amareladas e os frutos são drupas verdes a vermelhas, ambos inexpressivos. Ideal para margem de cursos d'água.
Schefflera arboricola – Cheflera arbustiva
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Arbusto ou árvore australiana da família Araliaceae, robusta, bastante ramificada e de copa densa. Suas folhas são compostas por muitos folíolos, verdes com manchas amarelas, suas flores são brancas ou creme, pequenas e os frutos, abundantes e alaranjados, são a parte mais ornamental da espécie.
Schefflera actinophylla – Cheflera arbórea
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Árvore nativa da Austrália, de até 8m de altura, semilenhosa, pouco ramificada, meio entouceirada, muito rústica e pouco exigente, de crescimento muito rápido. Tem folhas verde-claras, brilhantes, compostas digitadas, coriáceas, sustentadas por longos pecíolos e inflorescências vermelhas, volumosas e ramificadas, formadas entre a primavera e o verão.
Sapindus saponaria – saboneteira
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Árvore nativa do Brasil, tropical, de raizes pivotantes e copa bastante arredondada, folhas permanentes e verdes. Por causa dessas características, é muito utilizada na arborização urbana de ruas e avenidas no Brasil. As flores são brancas a amarelas e os frutos, globosos, entre o amarelo, dourado e o marrom.

Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):