Biologia da Paisagem

Leonardo Correa
Peixotoa parviflora
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Liana volúvel ou cipó escandente, tropical, endêmica do Brasil dentro dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica, em formações savânicas e florestais. Apresenta folhas verdes, simples, opostas, grandes, em formato mais ou menos oval, inflorescências em umbelas formadas por flores amarelas de pétalas franjadas e frutos (esquizocarpos) alados.
Byrsonima intermedia – murici mirim
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Arbusto tropical, endêmico do Brasil, típico de formações savânicas dentro do domínio do Cerrado. Apresenta folhas verdes, simples, opostas, espiraladas, de formato elíptico, inflorescências amarelas a alaranjadas e frutos (drupas) esféricos verdes a amarelos.
Rhaphidophora decursiva – guaimbê sulcado
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Erva tropical, nativa da Índia e do Vietnã (sul) e típica de formações florestais, dada seu comportamento ascendente em árvores e palmeiras. Apresenta folhas verde-escuras, muito grandes, coriáceas, simples, mas profundamente recortadas, e inflorescências ocasionais em espádice. Adequada para cercas e muros, onde podem formar grandes maciços verdes.
Thespesia populnea – pau rosa do pacífico
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Árvore tropical, nativa da África, Ásia e Ilhas do Pacífico, rústica e perenifólia. Apresenta folhas verde-escuras, lisas, glabras, brilhantes, em formato de um coração quase perfeito e marcadas por nervuras esbranquiçadas impressas, flores amarelas de centro roxo, posteriormente róseas ou roxas e frutos (cápsulas) verdes a marrons, em formato de disco.
Mucuna sp. – olho de boi
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Grupo de lianas ou trepadeiras nativas do Brasil, nos domínios da Amazônia, da Caatinga, do Cerrado e da Mata Atlântica, predominantemente em formações florestais, formada por folhas trifolioladas verdes, flores em diversas cores conforme a espécie e frutos (vagens) achatados. Podem ter alta relevância ornamental e sementes úteis para o artesanato, como é o caso das popularmente conhecidas como “olho-de-boi".
Mucuna urens – olho de boi
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Liana tropical a subtropical, nativa de formações florestais dentro dos domínios da Mata Atlântica e da Amazônia, inclusive as matas ciliares, as restingas e as áreas antropizadas. Apresenta folhas verdes compostas por 3 folíolos arredondados, flores creme-amareladas ou esverdeadas, frutos (vagens) achatadas e enrugadas e sementes muito ornamentais dentro, utilizadas para o artesanato.
Aloe aristata – babosa rabo de tatu
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Espécie subtropical, de até 30 cm de altura, formada por folhas suculentas, lanceoladas, pintadas com pontos brancos paralelos ao longo da face de baixo do limbo e flores avermelhadas elevadas por escapo longo. Com o tempo, forma moitas por meio de brotações laterais (mudas) ao lado da planta-mãe.
Astronium urundeuva – aroeira do sertão
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Árvore tropical, decídua, muito rústica, nativa do Brasil, em formações florestais densas, semideciduais e deciduais dentro dos domínios do Cerrado, da Mata Atlântica, da Caatinga e do Pantanal. Apresenta folhas verdes compostas, flores amarelas e frutos (aquênios) esféricos envoltos por cálice persistente. Podem formar amplos agrupamentos puros denominados “Monodominância de Aroeiras”.
Leonurus japonicus – erva macaé
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Subarbusto anual ou bianual, tropical a subtropical, aromático, naturalizado em ´área antrópica dos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica do Brasil, de conhecida aplicação terapêutica. Apresenta folhas verde-escuras em geral bastante lobadas e flores rosadas, bilabiadas e em formato de capuz, aglomeradas próximo ao ápice caulinar.
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Tópicos para pesquisa

Quase todas as imagens e descrições aqui presentes são autorais, feitas a partir de estudos e experiências práticas em campo, fruto de uma constante observação da natureza em deslocamentos formais, pedaladas e viagens, além da consulta a diversas bibliografias (explicitadas abaixo). Ou seja, é um conteúdo extraído da realidade, que agrega credibilidade e confiança. Por meio das plantas presentes na cidade de Belo Horizonte, conheça mais sobre a biodiversidade brasileira e de outros países e tenha mais elementos para interpretar melhor o ambiente a sua volta e planejar, construir e gerir sua área verde!

Literatura

Além de pesquisas primárias, baseadas na confluência de conhecimentos adquiridos em teoria e na prática de campo (amplamente registrada por fotos e vídeos neste projeto), as informações aqui geradas têm as seguintes referências (quando há alguma fonte alternativa a estas, ficam explicitadas no próprio artigo):