Origem: Índia e Himalaia;
Família: Musaceae;
Ecologia: espécie rizomatosa, típica de ambientes parcialmente sombreados a ensolarados
Porte: a bananeira-rosa é uma planta de porte arbustivo, porém de consistência herbácea, já que seu caule é rizomatoso e o que se vê acima da terra são folhas (que, inclusive, formam o pseudocaule da planta). Formam touceiras com o tempo;
Folhagem: folhas grandes, verdes, brilhantes, sustentadas por pecíolo longo e espesso e marcadas por nervuras centrais salientes;
Floração: inflorescência terminal, ereta, formada por flores amarelas protegidas por brácteas cor de rosa. Na região metropolitana de Belo Horizonte (Inhotim - Brumadinho), sua formação foi observada, junto com os frutos, na primavera;
Frutificação: bananinhas intensamente róseas, pequenas, de caráter muito exótico - uma verdadeira obra de arte da natureza. Diferente da bananeira-comercial (Musa paradisiaca), esta apresenta sementes, que germinam espontaneamente:
Cuidados: após a frutificação, os pseudocaules (as hastes que sustentam as folhas) devem ser removidos a fim de preservar a estética - assim como ocorre com a bananeira comercial;
Uso paisagístico: espécie de grande potencial para composições tropicais, adequada para formar maciços ou grupos isolados. Mesmo que seja plantado apenas 1 indivíduo, com o tempo, brotações laterais e a germinação de sementes farão surgir novas mudas.
São muito raras nos jardins de forma geral, devido ao alto preço de mercado. No Inhotim - o maior museu a céu aberto do mundo, localizado em Brumadinho - RMBH, está presente em alguns locais, normalmente sombreados: