Outro nome popular: licuri;
Origem: Brasil;
Família: Arecaceae;
Ecologia: palmeira de ocorrência natural em áreas abertas e ensolaradas, frequentemente cerradas ou campestres, das regiões sudeste, nordeste, centro-oeste e, principalmente, sul do Brasil, ou seja, é típica da maior parte do território brasileiro e compreende biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica. Tem crescimento bastante lento;
Porte: até 15m de altura, de estipe retilíneo e altaneiro, dotado de aneis bem pronunciados, como se pode ver nesses exemplares presentes na Cidade Administrativa, em Venda Nova (BH):
Folhagem: folhas verdes, pinadas e arqueadas, compostas por pinas crespas (nascem em planos diferentes), compridas, brilhantes e pendentes, que formam uma copa relativamente rala. As folhas velhas são persistentes;
Floração: inflorescências grandes, amarelas, interfoliares, formadas durante a primavera em BH:
Frutificação: frutos verdes a amarelo-dourados quando maduros, decorativos e comestíveis:
Cuidados: suas folhas velhas persistem na planta, de forma que deve-se fazer podas ocasionais para manter seu valor ornamental;
Uso paisagístico: amplamente utilizada em todas as partes do país, criando alamedas ou conjuntos isolados. Pelo fato de ser muito resistente a transplantes, ela oferece condições de ser colocada nos jardins já adulta.
Podem ser vistos de forma generalizada no paisagismo urbano, pelo baixo custo diante das palmeiras-imperiais. Breves caminhadas são suficientes para encontrar alguns na orla da Lagoa da Pampulha, por exemplo. Também aparecem na região centro-sul do município, como na praça Carlos Chagas (Praça da Assembleia). Em bairros residenciais, são muito utilizadas como forma de substituir as palmeiras-imperiais na formação de alamedas.