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Pampulha, Belo Horizonte

Biologia da Paisagem

Jerivás na Cidade Administrativa.

Syagrus romanzoffiana – jerivá

Outro nome popular: licuri;

 

Origem: Brasil;

 

Família: Arecaceae;

Ecologia: palmeira de ocorrência natural em áreas abertas e ensolaradas, frequentemente cerradas ou campestres, das regiões sudeste, nordeste, centro-oeste e, principalmente, sul do Brasil, ou seja, é típica da maior parte do território brasileiro e compreende biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica. Tem crescimento bastante lento;

Porte: até 15m de altura, de estipe retilíneo e altaneiro, dotado de aneis bem pronunciados, como se pode ver nesses exemplares presentes na Cidade Administrativa, em Venda Nova (BH):

Jerivás na Cidade Administrativa.

Jerivás pesentes no paisagismo da Cidade Administrativa, sede do Governo do estado de Minas Gerais, em Venda Nova, BH.

 

Folhagem: folhas verdes, pinadas e arqueadas, compostas por pinas crespas (nascem em planos diferentes), compridas, brilhantes e pendentes, que formam uma copa relativamente rala. As folhas velhas são persistentes;

 

Floração: inflorescências grandes, amarelas, interfoliares, formadas durante a primavera em BH:

Inflorescência do jerivá.

Inflorescência do jerivá, grande, ligeiramente pendente, formada durante o começo de dezembro na orla da Lagoa da Pampulha.


Frutificação: frutos verdes a amarelo-dourados quando maduros, decorativos e comestíveis:

Detalhe das inflorescências (à esquerda) e frutos (à direita) do jerivá, ambos presentes durante o mês de março em BH.

Detalhe das inflorescências (à esquerda) e frutos (à direita) do jerivá, ambos presentes durante o mês de março em BH.

Cuidados: suas folhas velhas persistem na planta, de forma que deve-se fazer podas ocasionais para manter seu valor ornamental;

 

Uso paisagístico: amplamente utilizada em todas as partes do país, criando alamedas ou conjuntos isolados. Pelo fato de ser muito resistente a transplantes, ela oferece condições de ser colocada nos jardins já adulta. 

 

Podem ser vistos de forma generalizada no paisagismo urbano, pelo baixo custo diante das palmeiras-imperiais. Breves caminhadas são suficientes para encontrar alguns na orla da Lagoa da Pampulha, por exemplo. Também aparecem na região centro-sul do município, como na praça Carlos Chagas (Praça da Assembleia). Em bairros residenciais, são muito utilizadas como forma de substituir as palmeiras-imperiais na formação de alamedas.

 

Jerivás na avenida Torino.

Jerivás na avenida Torino, bairro Bandeirantes, com a Lagoa da Pampulha ao fundo.

Jerivás na Cidade Administrativa (BH).

Grande quantidade de jerivás plantados junto aos prédios da Cidade Administrativa, em Venda Nova (BH).

Jerivás utilizados em decoração de festa.

Jerivás utilizados em decoração de festa.

Jerivás utilizados no paisagismo do Mc Donald's.

Jerivás utilizados no paisagismo do Mc Donald's, na avenida Carlos Luz (BH)

Grande conjunto de jerivás.

Grande conjunto de jerivás na avenida Torino, bairro Bandeirantes, em BH.

Conjunto de jerivás.

Conjunto de jerivás na praça Carlos Chagas (praça da Assembleia), em BH.

Jerivás enfileirados.

Esses jerivás foram plantados no interior deste córrego da avenida Alfredo Camaratti por volta de 2005. Atualmente (2022) estão desse tamanho.

Sequência de jerivás.

Sequência de jerivás na orla da Lagoa da Pampulha, próximo da Toca da Raposa. 13/04/2024

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