Origem: Brasil, especialmente entre os estados do Paraná e Bahia, passando por Minas Gerais, onde é muito comum;
Família: Cactaceae;
Ecologia: espécie tropical, perene, epífita, rupícola ou trepadeira, extremamente rústica, típica de diversos ambientes altamente ensolarados e iluminados dos domínios do Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Amazônia. Apresenta ocorrência confirmada na cidade de Belo Horizonte, associada a jardins. De acordo com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o nome desta espécie é aceito, mas incorreto;
Porte: cacto de porte arbustivo, porém de comportamento de lianas - comprimento maior que a altura;
Folhagem: folhas ausentes, substituídas por espinhos;
Floração: flores muito semelhantes à da pitaia-comercial (Hylocereus undatus), grandes, solitárias, brancas, com numerosos estames amarelos e sépalas verdes, vistosas. Podem ser bastante ornamentais;
Frutificação: frutos fusiformes, vermelhos, bastante espinhentos, o que dificulta seu manuseio. Apesar disso, são comestíveis e bastante ricos em água;
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio, isolado ou agrupado, em vasos onde possa pender, em patamares ou junto de muros e grades, locais que servem de suporte para seus ramos longos. Também podem ser afixadas diretamente em árvores.
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Detalhe do fruto da pitaia-nativa, vermelho e bastante espinhento.
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Pitaia-nativa adornando muro em casa presente na orla da Lagoa da Pampulha, em BH.