Origem: Amazônia, limite com o Brasil;
Família: Heliconiaceae;
Ecologia: planta herbácea, rizomatosa, entouceirada por pseudocaules, típica de locais muito úmidos e quentes, até brejosos, de clima equatorial da região amazônica, preferencialmente semi-sombreados - como sob a copa de árvores. Como está presente nos limites da amazônia brasileira com outros países, é considerada por possivelmente nativa. Apresenta uma variedade chamada H. rostrata 'nana';
Porte: planta herbácea de porte arbustivo, de até 3m de altura, entouceirada pelos rizomas que produzem pseudocaules herbáceos com desenvolvimento inclinado:
Folhagem: folhas grandes, semelhante as das bananeiras (Musa sp.), verdes, coriáceas, elípticas e alongadas, que se rasgam facilmente sob ação dos ventos;
Floração: Inflorescências pendentes, alongadas, altamente decorativas com brácteas vermelhas e amarelas na forma de barco, dispostas de maneira helicoidal, densa, envolvendo flores discretas e formadas em boa parte do ano. Como é possível inferir, a maior ornamentação da espécie é devido a suas brácteas e não às flores propriamente ditas;
Cuidados: Quando plantada em locais ensolarados, a irrigação deve ser mais abundante, especialmente em períodos mais quentes e secos. Deve-se atentar aos ventos, que podem rasgar suas folhas e prejudicar sua estética. A retirada das suas folhas velhas também é uma boa prática de jardinagem;
Uso paisagístico: planta de notável efeito decorativo, considerada uma das mais belas plantas do gênero Heliconia, é ideal para cultivo isolado ou formando agrupamento em locais protegidos, principalmente dos ventos, que causam o rasgamento da folhagem. Bastante utilizada para arranjos florais devido ao belo efeito ornamental da inflorescência aliada à sua longa durabilidade.
É comum nos jardins belorizontinos, embora possa ser encontrada em outras áreas, como este maciço na praça São Francisco de Assis. Reparem como as folhas velhas da bananeiras-do-brejo afetam a estética do conjunto: