Biologia da Paisagem

Inflorescência da pata-de-elefante.

Beaucarnea recurvata – pata de elefante

Origem: México;​

 

Família: Asparagaceae;

 

Ecologia: típica de áreas secas e ensolaradas, é perene, acumula água em seu tronco - evidenciado pela base do caule muito dilatada (característica que justifica seu nome popular);

 

Porte: bastante robusta, de porte ereto e até 4 m de altura. Plantas adultas ou mais velhas podem se ramificar e até mesmo adquirir aspecto arbóreo;

 

Folhagem: folhas verdes, lineares, muito compridas, coriáceas, áspera nas margens, inseridas em espiral na extremidade dos ramos. Bastante ornamental;

 

Floração: planta dioica, de flores pequenas, na cor branca a rósea, agrupadas em inflorescência terminal, comprida, volumosa, muito atrativa para insetos em geral, surgindo apenas nas plantas adultas ou mais idosas. Apesar disso, não é difícil de ser encontrada;

 

Frutificação: frutos pequenos, abundantes, em tons rosados a amarelados:

 Uso paisagístico: planta requisitada pelo seu porte bizarro, ao mesmo tempo elegante, ideal para compor centros de interesses nos grandes espaços ajardinados, plantada isolada ou, principalmente, em grupos. Devido ao lento crescimento é muito requisitada para vasos quando na idade juvenil. Ideal para jardins de inspiração desértica e de baixa manutenção, como os públicos. O jardim da Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, é um bom exemplo de uso desta espécie:

Conjunto de patas-de-elefante floridas.

Grupo de patas-de-vaca floridas durante a primavera junto à Igrejinha da Pampulha - BH. Foto em 20/11/2023.

Pata-de-elefante em canteiro.

Pata-de-elefante em canteiro na rua Maranhão - Savassi - BH.

Conjunto de patas-de-elefante floridas.

Conjunto de patas-de-elefante floridas no fim do verão (março) no jardim da Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. Ao fundo, a Lagoa da Pampulha.

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