Outros nomes populares: tucaneiro, jacareúba, baga de tucano, pombeiro, tarumã branco;
Origem: Brasil, especialmente a leste, entre o Sul e o Nordeste;
Família: Verbenaceae;
Ecologia: espécie decídua, heliófita, pioneira, de crescimento rápido, típica de terrenos úmidos e brejosos em formações florestais densas da Mata Atlântica, tanto as matas ombrófilas perto do litoral quanto as matas de galeria nas florestas semideciduais mais pro interior - que é o caso do estado de Minas Gerais. Ocorre, preferencialmente, em formações secundárias;
Porte: árvore de 8 a 20 m de altura, de copa rala e até 60 cm de diâmetro de tronco;
Folhagem: folhas verdes, simples, opostas, brilhantes, lanceoladas ou elípticas, de margens praticamente inteiras, nervuras discretas na face superior e mais evidentes na inferior. São sustentadas por pecíolo curto;
Floração: racemos apicais formados por flores brancas, melíferas, tubulosas, pequenas, discretas e pentâmeras. Na região de Belo Horizonte, foram observadas durante meados do mês de novembro - primavera plena;
Frutificação: baga globosa, vermelha, carnosa, disposta em conjuntos pendentes e ornamentais na copa, com até 4 sementes cada. São muito apreciados por pássaros, que dispersam suas sementes, e formam-se no verão;
Uso paisagístico: apesar de ser pouco frequente na arborização urbana, está presente isoladamente na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte - MG, próximo do zoológico, provavelmente como forma de mimetizar seu ambiente natural de ocorrência. Sua maior serventia, sem dúvidas, está no plantio em matas ciliares e áreas de preservação permanente: