Família: Fabaceae;
Ecologia: leguminosa terrícola, relevante para a agricultura, utilizada como adubo verde, inclusive em consórcio com culturas como o milho e o café arábica, e planta de cobertura nos sistemas de produção de grãos e fibras, visando o controle de fitonematoides. Proporciona aumento da disponibilidade de N de forma orgânica, via fixação biológica do nutriente.
É encontrada em vários domínios de vegetação do Brasil, como o Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia e Pampas, principalmente associada a ambientes antrópicos, próxima de cidades, ou nos contextos produtivos, como os mencionados acima;
Porte: subarbusto ereto, de menos de 1,5 m de altura e porte singelo, sustentado por ramos pubescentes ou não;
Folhagem: folhas verdes, simples, relativamente grandes (comparadas ao tamanho do vegetal), elípticas a oblongas, sustentadas por pecíolos curtos ou ausentes e marcadas por nervuras mais ou menos evidentes;
Floração: Inflorescência em racemos formados acima da folhagem e da própria planta, composta por muitas flores amarelas a alaranjadas. Em Belo horizonte, surgiram durante o mês de janeiro (verão pleno);
Frutificação: legume glabro, preto ou castanho;
Uso paisagístico: espécie de grande aplicação na agricultura, como ferramenta para manejo de pragas, mas nem tanto no paisagismo, embora apresente floração ornamental que, em conjunto, traz visual interessante em ambientes abertos.