Origem: Europa, Norte da África e Ásia;
Família: Betulaceae;
Ecologia: espécie monoica, subtropical a temperada, típica de áreas ensolaradas de regiões frias, sujeitas a invernos rigorosos com geadas. Por esse motivo, a produção de frutos no Brasil é muito baixa, mesmo nas Serras gaúcha e catarinenses, localidades mais frias do Brasil depois do Itatiaia (topo da Serra da Mantiqueira);
Porte: árvore ou arvoreta de baixo porte - até 6 m de altura - muito ramificada ou de troncos múltiplos que formam uma touceira - pode ser considerada, pro essse motivo, um arbusto;
Folhagem: folhas verdes, alternas, de margens bastante serrilhadas, levemente recortadas, quase lisas, brilhantes e de nervuras evidentes. São bem ornamentais, adquirem coloração amarelada durante o outono e caem completamente no inverno;
Floração: inflorescências femininas (gema escamosa) e masculinas (espigas cilíndricas ou amentilhos pendentes) separadas na mesma planta, formadas durante a segunda metade do inverno, antes do rebrotamento das folhas
Frutificação: as inflorescências femininas, após polinizadas, resultam em frutos (a famosa avelã) rígidos, cujas sementes são comestíveis e usadas, também, no recheio de sorvetes:
Uso paisagístico: árvore ideal para plantio isolado ou em grupos na arborização em geral, inclusive em calçadas. No Brasil, deve ser plantada apenas nas regiões serranas do Sul e na Serra da Mantiqueira, no sudeste.