Origem: Américas, a partir do sul dos EUA, inclusive o Brasil;
Família: Cactaceae;
Ecologia: cactos neotropicais, alguns endêmicos do Brasil, rupícolas ou terrícolas, típicos de regiões ensolaradas de áreas secas ou suscetíveis a estresse hídrico, como os campos rupestres de Minas Gerais que, embora registrem chuvas frequentes em pelo menos 6 meses do ano, apresentam solo de baixíssima capacidade de retenção dessa água. São ícones da cultura da Caatinga, onde toleram a forte estiagem da região (próximo ou superior a 8 meses no ano).
Além das fitofisionomias citadas acima, está presente em carrascos, restingas, vegetação sobre afloramentos rochosos, áreas de Cerrado e florestas de diversas densidades, tanto da Mata Atlântica como da Amazônia:
Porte: espécies arbustivas ou arborescentes, formadas por ramos maduros pouco lignificados, cilíndricos, com número variável de costelas - ou seja, podem ter ramos bem cilíndricos ou mais poligonais. Algumas espécies têm ramificação candelabriforme (na forma de candelabros) e outras somente na base;
Folhagem: folhas ausentes, substituídas por espinhos. estes podem ser maiores ou menores, muito abundantes ou nem tanto, conforme a espécie;
Floração: flores surgidas de aréolas geralmente providas de tricomas e cerdas abundantes, noturnas, de até 10 cm de comprimento, esverdeadas, em tons vináceos ou rosados por fora e alvo por dentro. Os estames são abundantes e os mais internos flexionam-se em direção ao estigma;
Frutificação: frutos globosos a ligeiramente achatados, sempre marcados pela presença de restos florais enegrecidos e pendentes, rugosos e verde-azulados, rosados ou vináceos, de polpa alva, magenta ou vermelha e sementes abundantes castanho-escuras a negras;
Uso paisagístico: esses cactos são ideais para plantio isolado ou agrupado em áreas abertas, entre pedras, especialmente em jardins temáticos dos campos rupestres.