Outros nomes populares: embaúva-preta, embaúba-branca, embaúva-branca;
Origem: Brasil;
Família: Urticaceae;
Ecologia: árvore dioica, nativa colonizadora, pioneira, heliófita, muito importante para a regeneração das matas. Aparece na Mata Atlântica, desde sua versão ombrófila densa, quanto semidecidual e decidual, entre a Bahia e São Paulo, passando por todo o centro-leste de MG, em formações secundárias (já perturbadas) ou em ambientes sob estresse. Nas clareiras abertas sob o sol forte, cresce muito rápido e fornece sombra para o crescimento das árvores secundárias e terciárias. Sua madeira é pouco densa e o ciclo de vida relativamente curto (20 anos). É como se tivesse a função de cuidar da mata, depois disso, morre.
Dessa forma, nas florestas mais densas, só aparecem em clareiras e são muito comuns em beiras de estrada ou bordas de mata, onde há forte insolação. Diferente de muitas outras embaúbas, não têm formigas em seu interior. Embaúvas-prateadas na beira de estrada e bordas de mata na BR 040, próximo de Barbacena-MG. O bioma ali é a Mata Atlântica semi decidual (reparem na quaresmeira ou paineira, na 1ª foto, árvores típicos deste bioma). Na região do Parque das Mangabeiras, em BH, aparecem bem evidentes junto da vegetação de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica:
Porte: árvore pouco robusta, de tronco cinza-esbranquiçado, fino (20 a 30cm de diâmetro) e levemente curvado, ramificado somente na porção superior. Em geral, tem copa irregular e pequena, com ramos longos;
Folhagem: folhas verdes ou prateadas, grandes, simples, ásperas e coriáceas, com 11 lobos profundos e de margem lisa e erguidas por longos pecíolos. Deixa cicatrizes no tronco e é usada como lixa;
Floração: flores amarelas minúsculas dispostas em espigas sob as folhas, formadas entre o fim do inverno e o começo do verão. A polinização ocorre pelo vento;
Frutificação: vagem pequena amarelada, marrom ou alaranjada, carnuda e doce, presente somente nas plantas fêmeas;
Uso Paisagístico: é muito mais importante para recuperação ou revitalização de áreas degradadas do que para o paisagismo, embora a embaúba-prateada seja interessante pelo contraste que sua folhagem prateada causa nos maciços verdes.