Biologia da Paisagem

Maravilha florida.

Mirabilis jalapa – maravilha

Outros nomes populares: belas-noites, jalapa, boa-noite, boa-morte, bom-dia, bonina, batata-de-purga, bela noite, munuminha;


Origem: México. Não é nativa do Brasil, porém já naturalizada;


Família: Nyctaginaceae;


Ecologia: espécie subtropical, terrícola, perene, típica de ambientes ensolarados de regiões tropicais, subtropicais e até temperadas, inclusive boa parte das Américas. No Brasil, são bastante comuns em ambiente urbano, inclusive de forma informal, já que escapam facilmente das áreas de cultivo e avançam de forma subespontânea, tornando-se ruderais. Suas raízes tuberosas têm reputação na medicina popular como emético e também em tratamentos de hidropsias, diabetes e em leucorréias;


Porte: erva ou subarbusto ereto ou prostrado, muito ramificado e de até 80cm de altura, sustentado por ramos cilíndricos e intumescidos nos entrenós;


Folhagem: folhas simples, inteiras, opostas, estreito-ovaladas com base cordata - aspecto geral de um coração estreito - com nervação mais clara na face superior;


Floração: inflorescências terminais, dispostas em pequenos grupos de até 6 flores hermafroditas ao longo da planta, em diversas cores: branco, amarelo, vermelho, roxo, róseo e até mesmo listrado, formadas entre a primavera e o verão:

Maravilha florida.

Maravilha florida na av. João Pinheiro, na altura da Praça Afonso Arinos, área central de BH. 15/12/2022

A definição das cores das flores da maravilha passa pela genética da planta, já que os alelos dos genes que determinam se a flor será branca ou vermelha não apresentam dominância entre si (ou a dominância é incompleta), o que significa que a presença de 2 alelos distintos do mesmo gene irá resultar em fenótipo intermediário entre o branco e o vermelho, ou seja, os tons róseos;


Frutificação: frutos globosos, rugosos, secos, coriáceos e angulosos;


Uso paisagístico: devido ao pequeno porte, é ideal para formar bordaduras ou maciços isolados no meio de gramados.

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