Outros nomes populares: tuna, mandacaru;
Sinonímia: Cereus peruvianus;
Origem: Brasil, especialmente Sul e Sudeste;
Família: Cactaceae;
Ecologia: planta pioneira, suculenta, heliófita, nativa de áreas ensolaradas e sujeitas a estresse hídrico de regiões tropicais ou subtropicais da América do Sul, em especial aquelas próximas de 1000 m de altitude, onde as noites de inverno são frias, como no Sul e Sudeste do Brasil. Isso inclui os domínios da Mata Atlântica e Pampas, em áreas rochosas de solo raso em formações florestais deciduais e semideciduais, além de afloramentos rochosos;
Porte: arbusto ou árvore ereto, bastante ramificado, de 8 a 15 m de altura, formado por várias hastes eretas de 3 a 12 quinas cada (plantas adultas acima de 6 quinas), denteadas com um conjunto de espinhos variáveis na crista. Os ramos (cladódios) são verde-azulados, de tecido mucilaginoso. Sua copa é aberta, em forma de candelabro, pouco provedora de sombreamento. Todo esse conjunto é sustentado por tronco cilíndrico de até 90 cm de diâmetro.
Devido a anomalias vegetativas, há alguns indivíduos de formato muito mais bizarro, em que proliferam hastes curtas mais dilatadas e formadas por enorme número de quinas, não à toa recebem o nome de C. hildmanianus var. monstrosus (mandacaru monstruoso do peru) e C. hildmanianus var. tortuosus;
Folhagem: folhas substituídas por espinhos, como forma de poupar água. A função fotossintética fica com o caule verde-acinzentado;
Floração: flores solitárias, grandes, róseas, de pouco perfume, sustentadas por pedúnculo longo e formadas - nas quinas dos ramos - durante algumas noites de verão;
Frutificação: frutos elipsoides, amarelos a alaranjados, lisos, de até 12 cm de diâmetro. Apresenta polpa carnosa doce apreciadas pela fauna, com sementes negras;
Cuidados: planta bastante espinescente, necessário cuidado no manuseio;
Uso paisagístico: planta muito ornamental pelo formato exótico, excelente para o plantio isolado ou em grupos no paisagismo em geral, inclusive na forma de cerca-viva defensiva.