Origem: Ásia;
Família: Musaceae;
Ecologia: apesar de exótica, é cultivada em quase todo o Brasil, o 2º maior produtor mundial, com destaque para BA e SP. Muito rústica, está amplamente distribuída pela zona intertropical do planeta e servem de alimentação para grande parte da fauna de mamíferos, aves, répteis e insetos.
Não tolera geadas ou temperaturas muito baixas dos subtrópicos e maiores latitudes. No entanto, devido ao rizoma (caule verdadeiro) subterrâneo, pode rebrotar após o período mais frio;
Porte: planta herbácea de porte arbustivo, de 2 a 4m de altura e formação constante de brotos laterais, de forma que tende a se expandir para os lados;
Folhagem: folhas muito grandes, verde claras, paralelinérveas, que se enrolam já ao saírem do rizoma e formam o pseudocaule (que funciona como caule) que sustenta o resto da planta;
Floração: inflorescências pouco importantes para ornamentação, polinizada por morcegos porém sem a ocorrência da fecundação. Seus frutos não produzem sementes, de forma que propaga-se vegetativamente, por meio de brotações de gemas laterais do rizoma.
Frutificação: cachos de banana de várias cultivares, como: prata, nanica, maçã, caturra e pacovan. São verdes a amarelas, muito atrativas para a fauna de forma geral, inclusive de aves e insetos, e de enorme importância econômica:
Uso paisagístico: apesar da pouca relevância paisagística, está amplamente presente nos jardins mais rústicos e informais, pomares, áreas de encosta no meio urbano e, principalmente, no meio rural - devido ao aspecto funcional de seu fruto. Ainda assim, é possível encontrar bananeiras até mesmo nos centros das metrópoles: