Origem: Brasil, em quase todos os estados, com exceção de alguns da região Norte. Apresenta ocorrência confirmada em Fernando de Noronha (PE);
Família: Solanaceae, a mesma dos tomates, da lobeira, do joá, entre muitas outras espécies;
Ecologia: espécie tropical a subtropical, terrícola, aculeada, nativa de formações florestais densas dentro dos domínios da Amazônia, da Caatinga, do Cerrado, da Mata Atlântica e dos Pampas. Ocorre com relativa frequência, ainda, em áreas urbanas ou rurais antropizadas;
Porte: arbusto ramificado, de porte modesto;
Folhagem: folhas verdes a verde-amareladas quando jovens, discolores, simples, grandes, de morfologia bastante variável - a maioria é (bastante) lobada, porém algumas podem ser inteiras - de margens onduladas ou não e ápice acuminado.
Floração: inflorescências formadas por abundantes flores em diferentes tons róseos com estames amarelos após botões florais verdes, que podem formar conjuntos bastante ornamentais. Algumas podem ser tão claras que aparentam ser brancas;
Frutificação: infrutescências pendentes (característica relevante para a identificação da espécie), formadas por quantidade moderada de frutos esféricos, verdes a amarelos e pequenos, com algumas estrias em verde mais escuro (o que lembra os joás), sustentados por pedúnculos longos e robustos. Apresentam sementes ovoide ou reniformes;