Outros nomes populares: rabo de lagarto, língua de sogra;
Origem: África;
Ecologia: planta rizomatosa, perenifólia, típica de áreas ensolaradas ou semi-sombreadas de regiões áridas, onde forma densas colônias de folhagem a partir de seu caule subterrâneo, que se mantém hidratado e protegido da secura exterior. Se multiplica com facilidade podendo, inclusive, se comportar como invasora, apesar do crescimento moderadamente lento.
É muito comum encontrá-la na frente de estabelecimentos comerciais, plantada junto com uma comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena), em que se acredita espantar ‘mau olhado’;
Porte: planta herbácea, ereta e fibrosa, de cerca de 50cm de altura (ou um pouco mais);
Folhagem: folhas zebradas, verdes com listras acinzentadas, suculentas, eretas, curtas e coriáceas, formando rosetas densas. O formato de espada justifica seus nomes populares;
Floração: inflorescências formadas mais de uma vez no ano, entre o outono e o inverno e no final da primavera, sustentadas por escapo floral que emerge do centro da planta, de baixa relevância ornamental, porém produzem grande quantidade de mudas;
Cuidados: planta muito tolerante à escassez hídrica que, embora sinta a seca por meio de um leve murchamento de suas folhas, pode passar semanas com pouca ou nenhuma chuva ou irrigação, motivo pelo qual é ideal para jardins de baixa manutenção.
Em locais de estação seca bem definida ou se for receber poucas regas, especialmente sob temperaturas muito altas, deve ser semi-sombreada, sob pena de uma folhagem murcha e menos estética. Nas demais condições, permanecem vistosa o ano inteiro;
Uso paisagístico: planta ideal para vasos ou em jardins, na formação de bordaduras ou renques, junto a paredes, muros, cercas, além de maciços em grandes ou, principalmente, pequenos espaços.
Nas cidades, especialmente nas áreas mais centrais, é boa opção - e muito usada - para forrar os pequenos canteiros das árvores, na tentativa de deixar o ambiente altamente urbanizado um pouco mais verde, como na rua Araguari, em BH: