Outro nome popular: douradinha;
Origem: Brasil, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, endêmica do Brasil, nativa de formações campestres a savânicas dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica, inclusive áreas de campos rupestres. Especialmente por causa da flor, é semelhante e muito confundida com alguns gêneros da família Malvaceae, como Pavonia sp., porém o androceu com estames livres permite a rápida eliminação das malváceas no momento da identificação. Foi encontrada em área savânica de altitude (acima de 1100 m) na RPPN Colina dos Tucanos - MG;
Porte: erva ou subarbusto de baixo porte, intensamente revestido por tricomas amarelados, motivo de um de seus nomes populares. O indivíduo encontrado em campo para este artigo apresentava cerca de 20 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes, simples, alternas, espiraladas, mais ou menos ovais, de margem serreada e densamente recoberta por tricomas de coloração creme a marrom, sustentadas por pecíolos curtos;
Floração: inflorescência reduzida a uma única flor, bissexuada, actinomorfa, diclamídea, pentâmera, formada por pétalas separadas entre si (apesar de bastante próximas), cor de rosa porém com mácula mais escura na base, e estames livres entre si, em número de 5. A flor observada para a escrita deste artigo surgiu logo após um grande incêndio florestal;
Frutificação: cápsula. Semente com arilo.
Uso paisagístico: o quiabinho-do-campo apresenta potencial ornamental ainda não explorado, especialmente devido ao seu pequeno porte e flor chamativa.