Origem: África: África do Sul, Madagascar, Moçambique, Zimbabwe;
Família: Crassulaceae;
Ecologia: grupo de espécies suculentas, muito rústicas, tolerantes à elevada insolação e escassez hídrica, típicas de ambientes ensolarados de regiões tropicais ou subtropicais, onde predominam condições de calor e chuvas periódicas, com pouco frio.
São várias espécies, entre elas:
Kalanchoe blossfeldiana (flor-da-fortuna), Kalanchoe bracteata (colher-de-prata), Kalanchoe daigremontiana (mãe-de-milhares), Kalanchoe delagoensis (flor-da-abissínia), kalanchoe fedtschenkoi (kalanchoe-fantasma), Kalanchoe beharensis 'Fang' (kalanchoê-feltro), Kalanchoe gastonis bonnieri (planta-da-vida), Kalanchoe marmorata (planta-zebra), Kalanchoe orgyalis (colher-de-cobre), Kalanchoe prolifera (suculenta-havaiana), Kalanchoe sexangularis (planta-de-6-ângulos), Kalanchoe tomentosa 'Chocolate soldier' (planta-panda-de-chocolate), Kalanchoe X luciae 'Vivien' (orelha-de-elefante-tetrafilo) e Kalanchoe X houghtonii (mãe-de-milhares);
Porte: subarbustos de porte variado, porém geralmente entre 30 cm até 1,5 m de altura em algumas espécies qunado mais maduras, pouco ou nada ramificados. Muitas vezes, como são vendidos como ornamentais para mini-jardins, ficam bem pequenas em vasos;
Folhagem: folhas verdes, eventualmente avermelhadas sob o sol, normalmente glabras (pilosas em algumas espécies), de margens lisas ou não, bastante carnosas e hidratadas. São especialmente importantes para a reprodução assexuada em muitas espécies e, não raro, são motivo do comportamento daninho do grupo;
Floração: flores alaranjadas a róseas, bastante ornamentais e persistentes por semanas, formadas entre o inverno e o começo da primavera, com grande intensidade em julho e agosto, período mais ensolarado e frio em boa parte do Brasil;
Cuidados: as espécies de Kalanchoe sp., via de regra, são muito rústicas e tolerantes a diversos tipos de solo e condições climáticas, como calor, insolação elevada ou mesmo chuva excessiva. Apresenta grande sucesso de forma geral em climas tropicais. A maioria não aceita podas muito bem, já que se ramificam pouco. Ao utilizar alguma de suas espécies no jardim, recomenda-se sempre observar o local para impedir que se alastre muito, pois, com o tempo, pode tomar conta do entorno e até mesmo comprometer o crescimento de outras plantas;
Uso paisagístico: os kalanchoes são bastante cultivados em vasos e jardineiras para compor mini-jardins externos ou em ambiente interno bastante iluminado, mas também diretamente no chão, em grupos, na formação de maciços isolados em canteiros pequenos.