Origem: Brasil (Minas Gerais);
Família: Gesneriaceae;
Ecologia: espécie tropical, rupícola, endêmica do estado de Minas Gerais e típica de formações abertas e ensolaradas, sobe afloramentos rochosos, dentro dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica;
Porte: arbusto ou subarbusto de pequeno porte, em geral inferior a 1 m de altura;
Folhagem: folhas verdes, carnosas, ovais a arredondadas, simples, opostas, sem estípulas, marcadas pelas margens serrilhada;
Floração: inflorescências axilares, formadas por poucas flores grandes, bissexuadas, pentâmeras, gamopétalas (pétalas unidas entre si), em formato de tubo, amarelo-claras a esverdeadas com pequenas manchas alaranjadas e estrias vináceas ou arroxeadas. Mais abaixo, as sépalas são avermelhadas. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em área bastante elevada do bairro Jardim Canadá (1350 m de altitude) - Nova Lima (MG), surgiu durante o verão;
Frutificação: frutos elipsoides;
Uso paisagístico: planta adequada para o plantio isolado ou, principalmente, agrupado em jardins de inspiração rupestre, entre rochas, em ambiente aberto e ensolarado. Não gera volume expressivo de folhagem, de forma que deve ser combinada com outros elementos para ficar mais estético. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi encontrada no paisagismo de um supermercado do bairro Jardim Canadá, em Nova Lima.