Biologia da Paisagem

Alecrim-do-cerrado em área florestal.

Lippia lupulina – alecrim do cerrado

Origem: Brasil, no eixo entre a região Norte e Sudeste;


Família: Verbenaceae, a mesma do cambará;


Ecologia: espécie tropical, monoica, terrícola, nativa de formações campestres, savânicas e florestais nos domínios da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica e do Pantanal, como os campos rupestres e de altitude, as florestas ciliares ou de galeria e sobre afloramentos rochosos. Sua área de ocorrência coincide com as porções tropicais savânicas do país, onde as chuvas ocorrem concentradas entre outubro e março. É a porção do território mais afetado pelas monções de verão, causadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Foi observada em área florestal da RPPN Colina dos Tucanos - Sabará/RMBH;


Porte: subarbusto de baixo porte, entre 30 e 80 cm de altura, sustentado por hastes verdes, fotossintetizantes e bastante pilosas. O indivíduo encontrado, já adulto, mal ultrapassava os 50 cm de comprimento, com pouca biomassa envolvida;


Folhagem: folhas verdes, simples, opostas, coriáceas, ovadas, de ápice obtuso, margem crenada ou serreada e face adaxial e abaxial tomentoso-glandulosas, sustentadas por pecíolos curtos;


Floração: inflorescências axilares, globosas, congestas, envoltas por brácteas membranáceas, espiraladas, lilases, róseas a magentas, cálice tubuloso e corola  rósea ou rosa magenta, com o interior amarelo. Foram observadas durante o verão na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará/RMBH:

Folhas e inflorescências do alecrim-do-cerrado.

Detalhe das folhas e inflorescências do alecrim-do-cerrado, observados durante o verão (31/12/2023).

Alecrim-do-cerrado em área florestal.

Alecrim-do-cerrado em área florestal da RPPN Colina dos tucanos - Sabará (MG). 31/12/2023.

Uso paisagístico: esta é uma daquelas espécies que não tem nenhuma relevância no mercado paisagístico, porém ficariam muito bem em vasos e canteiros , plantada de forma conjunta.

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