Outros nomes populares: candeia, arnica-da-serra, arnica;
Origem: Brasil, nos estados de Minas Gerais (maior parte), Goiás e Bahia. Algumas fontes incluem o estado de São Paulo;
Família: Asteraceae;
Ecologia: grupo de espécies terrícolas, endêmicas do Brasil, nativas de áreas abertas e ensolaradas, campestres ou, no máximo, savânicas dos domínios da Caatinga e Cerrado, especificamente os campos rupestres (distribuição restrita aos complexos rupestres de quartzito) em regiões de serras e chapadas. Apresentam propriedades antiinflamatória, analgésica, cicatrizante a e anti-edematogênica consagradas pela medicina popular. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi encontrada em área campestre do Parque Estadual Serra do Rola Moça. Nesta UC, é confirmada a presença da L. pinaster;
Porte: gênero de árvores, arbustos e subarbustos de porte baixo (muitas vezes inferiores a 1 m de altura), normalmente em formato de candelabro, de silhueta bastante ornamental e de elevado potencial paisagístico. O ramo principal é longo e apresenta crescimento monopodial e os ramos secundários têm disposição alterna;
Folhagem: folhas numerosas, verdes, discolores, coriáceas, alternas, congestas espiraladas, dispostas umas sobre as outras, sésseis, ligeiramente revolutas. Apresenta aparência semelhante às folhas dos pinheiros (Pinus sp.);
Floração: inflorescência em glomérulos simples, folhosos ou agregados no ápice de ramos folhosos, envolvidas por folhas iguais às dos ramos, formada por capítulos com até 25 flores tubulosas alvas, lilases ou magenta;
Uso paisagístico: espécies pouco tradicionais no paisagismo, porém de enorme potencial para jardins abertos e iluminados, onde podem ser plantadas isoladamente ou em grupos, na formação de maciços isolados. É bastante interessante em jardins rupestres, de aspecto seco ou entre pedras.