Família: Apiaceae;
Ecologia: espécie anual, cultivada quase que exclusivamente por pequenos produtores da agricultura familiar espalhados por todo o território nacional, portanto associada à presença humana no Brasil (áreas antrópicas), principalmente em regiões mais quentes do Norte e Nordeste brasileiros. São culturas de ciclo rápido, relativamente rústicas e fáceis de produzir localmente em todas as regiões brasileiras, de baixo valor de mercado. constituem fonte de cálcio, ferro, vitamina C e pró-vitamina A;
Porte: erva de porte baixo, normalmente menos de 50 cm de altura, porém pode se aproximar de 1 m quando em flor. Em todo caso, tem baixo potencial de produzir biomassa: quando mais alta, é fina e não produz lenho;
Folhagem: folhas simples, aromáticas, verde-escuras, sustentadas por pecíolos longos, muito semelhantes à da salsinha (Petroselinum cirspum), porém apresenta os bordos ligeiramente mais arredondados. O cheiro das folhas é outra característica relevante para a diferenciação das espécies. É tradicionalmente utilizada como condimento na culinária;
Floração: inflorescências dispostas em umbelas bem acima da folhagem, formadas por flores externas brancas e róseas internamente, com estames róseos evidentes. Foram observadas durante o inverno na região de Ravena (Sabará - RMBH);
Frutificação: comercialmente chamado de semente, são aquênios de odor desagradável, que se tornam agradáveis quando secos, fonte de óleo essencial aproveitado na indústria de perfumes e cosméticos e também para corrigir o sabor e aroma desagradáveis de certos medicamentos;
Cuidados: o coentro deve ser plantado em terreno adubado, de boa drenagem, aberto e ensolarado, regado periodicamente. A colheita deve ser feita, preferencialmente, de fora pra dentro, para atingir as folhas velhas primeiro;
Uso paisagístico: espécie adequada para o plantio agrupado, em vasos e jardineiras e, principalmente, hortas domésticas, com fins culinários.