Origem: Brasil, nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Tocantins;
Família: Convolvulaceae, a família de muitas trepadeiras volúveis;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, endêmica do Brasil, em formações campestres a savânicas dentro do domínio do Cerrado, inclusive em áreas de campo rupestre. Na RPPN Colina dos Tucanos, está presente em área de cerrado denso, a cerca de 1100 m acima do nível do mar;
Porte: subarbusto ereto, de pouco mais de 50 cm de altura (conforme indivíduo analisado para este artigo);
Folhagem: folhas verdes em tom opaco próximo do azul, simples, espiraladas, elípticas a lanceoladas, marcadas por intensa pilosidade por todo o seu limbo - característica que justifica seu nome popular. Apresentam base arredondada, margens inteiras e nervuras não visíveis no limbo;
Floração: inflorescências formadas por baixa quantidade (até 3) de flores brancas, mais ou menos do mesmo tamanho das folhas, de centro ligeiramente amarelado, observadas durante a primavera na RPPN Colina dos Tucanos;
Frutificação: frutos globosos.

Flor observada na primavera e folhas do velame-do-campo. 14/10/2023

Velame-do-campo em área de cerrado denso na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará (MG). 14/10/2023