Origem: Brasil, em quase todos os estados, com exceção de alguns da região Norte. Apresenta ocorrência confirmada em Fernando de Noronha (PE);
Família: Solanaceae, a mesma dos tomates, da lobeira, do joá, entre muitas outras espécies;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, aculeada, nativa de formações florestais densas dentro dos domínios da Amazônia, da Caatinga, do Cerrado, da Mata Atlântica e dos Pampas. Ocorre com relativa frequência, ainda, em áreas urbanas ou rurais antropizadas;
Porte: árvore ou arbusto de porte bastante modesto, X m de altura, sustentada por troncos de até X cm de diâmetro
Folhagem: folhas verdes a verde-amareladas quando jovens, discolores, simples, grandes, ovais, assimétricas (especialmente na base), de margens um pouco onduladas e ápice acuminado, marcadas por intensa pilosidade amarelada (inclusive nos pecíolos) e nervuras amarelas bastante evidentes na face superior do limbo. Apesar desta caracterização, a folha da jurubeba apresenta elevada plasticidade morfológica, de forma que pode se apresentar profundamente lobada;
Floração: inflorescências terminais, observadas durante o verão em Belo Horizonte (MG) e formadas por flores brancas a róseas, com estames amarelos, sustentadas por pedúnculo piloso verde;
Frutificação: infrutescências pendentes, formadas por quantidade moderada de frutos esféricos, verdes a amarelos, pequenos, observados de forma concomitante às flores durante o verão em Belo Horizonte (MG). Apresentam sementes ovoide ou reniformes:
Ramo e folhas pilosas verde-amareladas da jurubeba. 26/12/2024
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização de pequenos espaços, em jardins residenciais ou de sítios, ou mesmo em ruas estreitas das cidades. Em Belo Horizonte, é ocasionalmente utilizada em calçadas, mesmo sob fiação elétrica.
Frutos da jurubeba em conserva, utilizados pelo sabor extremamente amargo que pode agradar alguns paladares. 27/12/2022
Arvoreta de jurubeba presente em rua do bairro Santa Terezinha, em BH. 26/12/2024