Outros nomes populares: Rabo-de-raposa, quiabo-do-infreno;
Origem: Brasil (Minas Gerais);
Família: Cactaceae;
Ecologia: espécie rupícola, tropical, endêmica de formações abertas e ensolaradas dos campos rupestres do estado de Minas Gerais, dentro do domínio do Cerrado, mais especificamente desde Diamantina até Grão Mogol e disjunto na Serra do Cabral, sobre rochas quartzíticas ou areníticas. No Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto - MG), foi encontrado sobre grande rocha, a beira de um abismo, sobre área muito bem drenada que permanece seca na imensa maioria do tempo;
Porte: arbusto de porte modesto. O indivíduo encontrado para este artigo tinha menos de 1 m de altura;
Folhagem: folhas ausentes, substituídas por espinhos castanho-dourados de 1,5 mm de comprimento, com a finalidade de evitar a evapotranspiração. A função fotossintética é desempenhada pelo caule verde. O formato do caule, bastante cilíndrico, justifica um de seus nomes populares;
Floração: flores externamente azuis a arroxeadas e internamente cremes, de tubo liso, glabro;
Frutificação: frutos lisos, azuis, fusiformes, de cerca de 5 cm de comprimento, cobertos por cera. É ornamental pela raridade da cor azul no universo da botânica:
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio exclusivamente em composições rochosas inspiradas nos campos rupestres, preferencialmente se o terreno tiver declividade. Suas flores azuladas e frutos azuis podem ser muito interessantes dada a raridade desta cor na natureza, além do contraste com o caule verde.