Outros nomes populares: poaia-do-campo, vassourinha-de-botão, cordão-de-frade, erva-botão, falsa-poaia, perpétua-domato, poaia-preta, poaia-rosário, vassourinha;
Origem: Brasil, em todos os estados, inclusive nas ilhas de Fernando de Noronha e Trindade. Como trata-se da análise de um gênero botânico inteiro, é natural que haja uma ampla distribuição geográfica, no entanto, cada espécie terá sua própria área de ocorrência, mais restrita;
Família: Rubiaceae;
Ecologia: grupo de espécies aquáticas, rupícolas ou terrícolas, tropicais a subtropicais, nativo de formações campestres, savânicas e florestais dentro de todos os domínios de vegetação brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), inclusive em campos rupestres, matas ciliares, restingas e área antrópica. Algumas espécies são aquáticas. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, espécies deste gênero foram encontradas no Parque Estadual Serra do Rola Moça e na RPPN Colina dos Tucanos, como a Borreria verticillata;
Porte: ervas ou subarbustos eretos a decumbentes e prostrados, sustentados por caules cilíndricos a quadrangulares, eventualmente semi-trepadores devido à presença de raízes nos nós, que podem ser bem desenvolvidas (como xilopódios);
Folhagem: folhas verdes, estreito-elípticas a ovais, de ápice agudo e base atenuada, glabras ou pilosas, de diversas consistências, simples, opostas ou pseudoverticiladas, sustentadas por pecíolos muito pequenos ou ausentes;
Floração: inflorescências em glomérulos terminas ou axilares, globosos ou hemisféricos, que podem circundar todo ou parte do caule, subtendidos por brácteas foliáceas, formados por muitas flores pequenas, alvas, liláses ou azuladas, menos frequentemente salmão ou vermelhas:
Frutificação: cápsulas ovais, glabras ou pilosas, que se separam em 2 valvas, dotadas de sementes elipsoides a ovoides.