Origem: Brasil, entre o Sudeste, Centro-oeste e o estado do Pará;
Família: Acanthaceae;
Ecologia: espécie terrícola, tropical, típico de ambientes sombreados e escuros de formações savânicas e, principalmente, florestais dentro dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica, inlcusive em matas ciliares e outras florestas de diferentes densidades. É mais ou menos semelhante a R. bulbifera, R. costata, R. geminiflora, R. paniculata e R. solitaria.
Grandes maciços espontâneos desta espécie foram encontrados sob bosque florestal no Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte, onde predominam elevada densidade arbórea, nativa e ruderal;
Porte: subarbusto baixo e pouco ramificado, com baixa biomassa vegetal sustentada por caule ereto a ligeiramente decumbente;
Folhagem: folhas verde-escuras, simples, opostas, dispostas em plano mais ou menos paralelo ao solo, lanceoladas, altamente pilosas, de ápice agudo, sem estípulas e sustentadas por pecíolos um pouco curtos;
Floração: flores solitárias axilares, vistosas, zigomorfas, diclamídeas, em formato de sino alongado (pétalas unidas entre si em forma de tubo), cuja porção estreita é longa, em tons róseos a roxos. Foram observadas em abundância durante o mês de julho (inverno) em Belo Horizonte - MG:
Frutificação: cápsula alongada;
Uso paisagístico: assim como várias espécies do gênero Ruellia sp., apresenta algum valor ornamental quando plantada em grupos, na formação de maciços em ambientes parcialmente sombreados.