Outro nome popular: tomatinho-amarelo;
Origem: América Central. É naturalizada no Brasil, especialmente o estado de Minas Gerais;
Família: Solanaceae;
Ecologia: espécie terrícola, exótica porém naturalizada no Brasil, típica de áreas antrópicas do estado de Minas Gerais, especialmente. É relativamente comum em Belo Horizonte, principalmente em pequenos canteiros onde estão inseridas as árvores da arborização urbana, mesmo em áreas densamente concretadas. Fica a pergunta: elas surgem nestes espaços espontaneamente (via fezes de aves, por exemplo) ou são plantadas intencionalmente? É uma espécie composta por 12 cromossomos (ou 6 pares):
Porte: arbusto ou subarbusto de 0,5 a 2 m de altura, sustentado por caules glabros e marrom-escuros;
Folhagem: folhas verdes, elípticas a arredondadas, glabras e brilhantes, de ápice arredondado/agudo e base atenuada/aguda, marcadas pelos pecíolos alados (ou seja, o limbo da folha alcança a inserção do pecíolo no caule da planta). Um aspecto interessante desta espécie é que as folhas formam-se aos pares, uma maior (mais elíptica) e outra menor (mais arredondada, inclusive em seu ápice), ambas com 4 a 5 pares de nervuras;
Floração: inflorescências opostas às folhas, pequenas, formadas por 5-20 flores brancas ou tingidas de lilás, com estames amarelos. Nascem como botões globosos, brancos quando jovens, tornando-se lilases depois. Em Belo Horizonte, foram observadas ao longo do verão, sempre de forma concomitante com os frutos, em sua maioria ainda verdes: