Outros nomes populares: cega-olho, margarida, oficial-de-sala, chibança, pitchula-de-leite;
Origem: Brasil, em praticamente todos os estados;
Família: Apocynaceae;
Ecologia: espécie terrícola, nativa de diversas formações vegetais de todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal), como campos, cerrados e florestas, sendo estas mais ou menos densas e inclui as matas ciliares. Também são encontradas em área urbana, como em Belo Horizonte, onde pode ser vista em porções de terra firme da Lagoa da Pampulha e em alguns jardins. Como apresenta ampla ocorrência geográfica, é possível inferir tratar-se de espécie rústica, até mesmo ruderal, tolerante a ampla variedade climática (temperatura e pluviosidade);
Porte: erva ou subarbusto ereto, normalmente não passa de 1 m de altura;
Folhagem: folhas verdes, lanceoladas, glabras em ambas as faces, de ápice acuminado e margens planas, sustentadas por pecíolos curtos;
Floração: inflorescências em cimeiras normalmente terminais, em forma de umbela, formada por até 14 flores alaranjadas a vermelhas sustentadas por pedúnculos relativamente longos. As anteras são quadrangulares e caracterizam-se por se disporem bem acima das pétalas, que ficam voltadas para baixo. esta característica também é observada na espécie A. physocarpa (saco-de-velho). Em Belo Horizonte, foram observadas durante o mês de outubro (primavera);
Frutificação: frutos eretos, verdes, semelhantes a uma vagem, dentro dos quais há muitas sementes envoltos por uma fibra branca facilmente carregada pelo vento - característica que justifica seu nome popular “paina-de-sapo”. Também foram observados em outubro (primavera):
Cuidados: a espécie apresenta potencial de se espalhar espontaneamente, então é necessário atenção no seu manejo em jardins;
Uso paisagístico: espécie pouco tradicional no paisagismo, porém pode ser utilizada em espaços pequenos e abertos de jardins, especialmente em grupos: